As agências de inteligência dos EUA, através da chamada “Operação 11.4.24, procuram provocar um surto social por volta de 11 de julho, uma repetição dos motins de 2021, promovidos e financiados pelos E.U.A., aspiram a “aquecer” as ruas cubanas durante o verão, aproveitando a complexa situação económica do país que é o resultado do criminoso bloqueio.
Os ataques, nesta fase, têm como objetivo prioritário o Sistema Elétrico Nacional, pelo seu impacto na qualidade de vida das pessoas e ainda sabotagens e o reforço da ofensiva de comunicação desestabilizadora.
As suas táticas incluem o recrutamento de criminosos para cometer atos de terrorismo dentro da Ilha, ao mesmo tempo que planeiam continuar a manipular questões como as relações entre Cuba e a Rússia, apresentando a colaboração como uma forma de o país euro-asiático recrutar soldados das Grandes Antilhas, o que é mentira.
Também utilizariam as sanções ianques contra a Rússia como método para agravar a situação no país, ao abrandar os envios de combustível e alimentos.
NOVOS FUNDOS DA EMBAIXADA DOS EUA PARA SUBVERSÃO EM CUBA
A partir do site “Cuba para sempre”, destinado à “solidariedade” com a Ilha a nível global, foi também revelada uma nova ação intervencionista que tem como protagonista, em Havana, a Embaixada dos EUA, da qual o “Fundo de Aceleração para Mídia Independente e Content Creators”, no qual usarão cerca de US$ 68.800 do orçamento dos EUA.
Segundo “Cuba para sempre” os projetos comunicacionais estarão focados na produção de conteúdos com “problemas desafiadores” em Cuba; o subsídio aos “meios de comunicação independentes” para “criar conteúdos relevantes e acessíveis às pessoas com deficiência, aumentando a sua participação no processo democrático”, “o desenvolvimento de aplicações móveis ou outras tecnologias para a promoção dos valores democráticos”, “conectar e fortalecer redes de criadores de conteúdo independentes em Cuba e financiar pesquisas que avaliem a situação da mídia independente” na Ilha.
Prova da sua insistente política intervencionista em relação ao arquipélago é que, recentemente, os Estados Unidos aprovaram um montante de mais de 50 milhões de dólares para ações subversivas. Destes, 25 milhões para o Gabinete de Transmissões a Cuba, a cargo da Rádio e TV Martí, e 25 milhões para os programas de “promoção da democracia em Cuba”.