Cuba opõe-se à violência e às expressões de supremacia
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, lamentou a perda de vidas humanas e rejeitou os atos de violência ocorridos nos Estados Unidos
Foto: CNN
Os actos de violência no Capitólio dos Estados Unidos são a expressão da crise do sistema e o resultado de um longo período de exclusão, manipulação e incitamento ao ódio.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, lamentou a morte de várias pessoas como resultado da irrupção de seguidores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Congresso daquele país. Na sua conta no Twitter, o chefe de estado cubano condenou esse acto, assim como as expressões de violência e supremacia.
Após um dia de terror extremo, descrito pelos próprios meios de comunicação do país como um choque para o coração da democracia norte-americana, o vice-presidente Mike Pence declarou que Joe Biden obteve 306 votos, mais do que os 270 necessários, para se tornar o 46º presidente dos Estados Unidos, informou a Prensa Latina. Também foi anunciado que o actual presidente aceita a transição de comando, conforme confirmado pelo The New York Times.
Apesar do desfecho fatal da demonstração de força dos partidários de Trump e das imagens inéditas do Capitólio que percorreram o mundo, o magnata recusa-se
a condenar os acontecimentos e, precisamente por causa de suas palavras enganosas e segregacionistas, perdeu seu principal meio de comunicação: as redes sociais.
O vídeo, publicado horas após os eventos de devastação terem sido registados na sede do Congresso dos Estados Unidos, Trump exortou os seus seguidores a manter a paz e voltar para suas casas, enquanto repetia, sem apresentar provas, que as eleições «foram roubadas».
Segundo a Prensa Latina, o clipe foi retirado pelo YouTube e Facebook, e esta última plataforma também anunciou que as restrições ao perfil do presidente continuarão pelo menos nas próximas duas semanas e talvez «indefinidamente», e o processo também poderá ser cumprido na rede social Instagram, de propriedade da mesma empresa, informou a CNN.
A mídia social não apenas condenou a atitude de Donald Trump, mas também várias figuras mundiais. De acordo com o democrata Barack Obama, presidente de 2009 a 2017, a história lembrará a violência incitada pelo presidente em exercício como um momento de grande desonra e vergonha para os Estados Unidos.
O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, expressou por meio de mensagem no Twitter que a violação da ordem constitucional e o desrespeito às instituições promovido pelo presidente Trump para anular a vontade dos eleitores, reproduz as práticas vergonhosas que os EUA têm empregado contra o resto do mundo. Acrescentou que os actos de vandalismo vividos na quarta-feira «são uma expressão da crise do sistema e o resultado de um longo período de exclusão, manipulação, irresponsabilidade política e incitamento ao ódio». Muitos outros líderes mundiais e os grandes meios de comunicação dos Estados Unidos também condenaram as ações de quarta-feira.
Extratos de informação Granma
Janeiro de 2021
Homenagem 9Maio,1920/11Jan,1980 Simplesmente, Célia
É difícil não evocar no presente a menina que, durante a luta clandestina, idealizava soluções tremendas como colocar mensagens embrulhadas em cigarros e até dentro de um bolo; ou o de inventar uma barriga de grávida para fugir das autoridades da tirania
Celia Sánchez Manduley - A nossa bandeira nacional a meio mastro, uma sexta-feira cinza demais e até o «pranto» do céu na capital, foram o prelúdio da terrível notícia que ninguém gostaria de ouvir naquele 11 de Janeiro de 1980.
A «alma» feminina da Revolução deixou de bater; um povo inteiro foi privado da bondade, ternura, rebeldia e a própria simplicidade tornada mulher..., deixava de existir fisicamente a madrinha de todos, quem a partir daquele dia cinzento se tornaria flor, ar, lembrança memorável, presença vivente.
Cuba exige PCR negativo de viajantes internacionais
Havana, 10 Jan (Prensa Latina) Cuba exige um teste PCR negativo de Covid-19 para viajantes internacionais, realizado por um laboratório certificado no país de origem.
Segundo fontes oficiais, esse exame deve ser feito no prazo máximo de 72 horas antes da chegada ao território nacional.
Ao entrar, as pessoas apresentarão às autoridades do Controle Sanitário Internacional o certificado que as credencie como 'negativo à Covid-19'.
Além disso, todos os turistas com interesse em se hospedar em hotéis, casas de aluguel ou albergues farão, no ponto de entrada, um PCR e ficarão isolados até que tenham o resultado negativo daquele exame, especifica o site do Ministério da Saúde Pública.
Vacinas Soberanas avançam significativamente
O presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, elogiou o trabalho dos cientistas do Instituto Finlay de Vacinas (IFV), na sua maioria mulheres, durante a sua terceira visita à instituição, onde foi informado sobre o andamento da vacina Soberana, nas suas variantes 01 e 02
Foto: Estudio Revolución
Durante a visita do presidente Díaz-Canel ao Instituto Finlay de Vacinas foi ratificada a capacidade do país de imunizar a população cubana contra o vírus Sars-cov-2 no primeiro semestre de 2021.
«Nos cientistas do Instituto Finlay de Vacinas (IFV) está a expressão do país. Vocês funcionaram como uma família, unida, lutaram, resistiram no meio da adversidade do ano que está a terminar, e vocês triunfaram».
Palavras de agradecimento proferidas pelo Presidente, Miguel Diaz Canel.
Diaz Canel referiu ainda que o ano 2020 foi o mais difícil para Cuba e para o Mundo de há décadas a esta parte.
Modelo produtivo de auto-sustentabilidade, soberania alimentar e desenvolvimento local
Raúl e Díaz-Canel parabenizaram aqueles que tornam possível este programa vital, 33 anos após sua criação
Foto: José Manuel Correa
«Nos momentos que o país vive, marcados pela intensificação do bloqueio e pelos efeitos da pandemia, é urgente desdobrar as potencialidades para alcançar a soberania alimentar. Nessa missão, o programa da agricultura urbana, suburbana e a família tem uma grande parcela de responsabilidade», disse o general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, em mensagem por ocasião do 33º aniversário da criação desse movimento produtivo fundado e liderado, até á sua morte, pelo eminente Adolfo Rodríguez Nodals.
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