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Ataque pelo grupo rebelde a La Plata, 1 mês e 15 dias depois do desembarque do Granma

17.01.1957

300 guerrilheiros contra 10 mil soldados:
Como os rebeldes cubanos venceram a guerra Lutando contra aviões, tanques de guerra e diversos soldados, os guerrilheiros liderados por Fidel Castro saíram vitoriosos.

Enquanto Raúl consolidava a posição no Oriente, as colunas de Che Guevara e Camilo Cienfuegos partiram em missões para sabotar a infra-estrutura usada pelo Exército cubano no abastecimento de guarnições nas províncias centrais. Foi então que Batista resolveu dar um basta na revolução.

Para não correr riscos, o ditador apontou o seu canhão para o que, imaginou, seria a caçada a um coelho: destacou uma força de cerca de 10 mil homens, apoiados por tanques e pela Força Aérea, para um ataque maciço contra a base rebelde em Sierra Maestra. Com pouco mais de 300 guerrilheiros, Fidel Castro parecia condenado. Acontece que o coelho acabou se revelando um leão.

Sob o comando do general Eulogio Castillo, o Exército de Cuba rumou para as montanhas em maio. Após dois meses e meio de numerosos combates, a operação – batizada Verano – fracassou. Hábil estrategista, Fidel conseguiu controlar as condições nas quais as batalhas eram travadas. Assim, nenhum embate de grandes proporções ocorreu. E os guerrilheiros, palmo a palmo, foram minando o moral das forças inimigas.

Essa derrota de Batista marcou a viragem a favor dos revolucionários. Em agosto, Fidel partiu para a ofensiva: enviou as colunas de Guevara, Cienfuegos e Jaime Vega para ocupar a província de Las Villas e sua capital. No caminho, uma emboscada estraçalhou o grupo de Vega. Mas os remanescentes deram sequência à jornada. Em dezembro, eles bateriam às portas de Santa Clara, Santiago de Cuba e, finalmente, o grande prémio, Havana.