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Díaz-Canel: Quem pensa que Cuba está isolada, o seu argumento caiu por terra.

A primeira coisa que o presidente Díaz-Canel fez no domingo, 17 de setembro, quando chegou a Nova York, foi reunir-se e conversar com os diplomatas cubanos que representam a Ilha maior das Antilhas na sede da Missão Permanente de Cuba nas Nações Unidas. As suas palavras destacaram o sucesso da recém-concluída Cimeira do Grupo dos 77 mais a China, e apontaram para novas batalhas que já estão claramente a caminho

NOVA YORK.— Poucos minutos depois de sua chegada a esta cidade, o primeiro-secretário do Comité Central do Partido Comunista e presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, manteve uma breve reunião com os membros da Missão Permanente de Cuba nas Nações Unidas.

Ali, comentou com seus compatriotas os resultados, em Havana, da recém-concluída Cimeira do Grupo dos 77 mais a China.

O presidente denunciou o facto dos EUA terem pressionado um grupo de países a não comparecer (na Cúpula), apesar disso foi conseguida uma participação muito alta».
Com relação ao importante fórum recentemente concluído em Havana, o presidente Díaz-Canel disse que ali «foi realmente construído um consenso e que ficou evidente que os países do Sul têm uma comunidade de interesses».

O dignitário referiu-se, entre as questões comuns de preocupação que compõem esse consenso, à ordem económica internacional injusta e a todas as desigualdades que esse estado de coisas provoca. Também mencionou a crise climática e tudo o que ela gera. Sobre a questão mais específica da ciência, tecnologia e inovação, disse que essa área do conhecimento revela uma série de lacunas que acentuaram as diferenças globais.

O chefe de Estado também falou sobre o reconhecimento recebido por Cuba como anfitriã e organizadora da Cimeira. Muitos dos participantes disseram, de acordo com o presidente, que estavam «no melhor lugar que poderia existir para realizar uma Cimeira como esta«. Portanto, disse, «há confiança quando se fala em Cuba, quando se vai a Cuba; e isso permitiu, além disso, esse consenso nos debates e uma declaração forte».

«Sem qualquer indício de vaidade ou falso orgulho, o país estava num patamar tremendo. Em termos de mídia, acredito até que diminuímos todas as campanhas que estavam a acontecer nesses dias, e a Cúpula foi um tema bem posicionado na mídia internacional e também nas redes sociais», disse Díaz-Canel.

«Com essas experiências ainda frescas e com muito empenho», disse o dignitário neste domingo, na sede da Missão Permanente, «chegamos à Assembleia Geral das Nações Unidas, onde há vários eventos dos quais a delegação cubana participará».

«Acredito que será um evento complexo e difícil; mas chegamos com a decisão de que o país também alcançará uma vitória diplomática e política; e isso tem muito a ver com o que vocês fizeram, tem muito a ver com o trabalho do ministério das Relações Exteriores em todas as nossas missões ao redor do mundo; porque ter levado tantas pessoas a Cuba nestes tempos, e que tantas pessoas também foram com uma posição muito positiva, é muito importante», enfatizou.

Fonte: Granma

Foto: Estudios Revolución