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O SEGUNDO FURACÃO DA TEMPORADA ATINGIU-CUBA COM FORÇA

O que foi catalogado como o segundo furacão da temporada de furacões atingiu duramente Cuba. Os seus efeitos no oeste do país são evidentes.

 

Sobre sua passagem, a especialista do Centro Nacional de Previsão, Yinelys Bermúdez Souza, explicou durante a Mesa Redonda que Ian entrou como um furacão intenso e a parede do olho penetrou às 3h30 por La Coloma, em Pinar del Río, com categoria 3 e ventos de 185 km por hora, altamente favorecidos para seu desenvolvimento na área do Mar do Caribe. Em solo cubano, chegou a 205 km/h, atingiu Pinar del Río e Artemisa durante a madrugada e partiu por volta das 10h da manhã ao longo da costa norte, em Puerto Esperanza, Viñales. Até as 18h de terça-feira, o furacão estava localizado a 145 km de Bahía Honda, Artemisa, com ventos máximos de 195 km/h, e existiam condições para que continuasse a ganhar força até atingir a categoria 4 ao se aproximar da Flórida. A rajada de vento mais forte foi de 208 quilómetros por hora em San Juan e Martínez, em Pinar del Río, explicou. A partir do meio-dia, ventos de tempestade tropical de 70 a 85 km/h influenciam Artemisa, Mayabeque e Havana. (Redacional Nacional) NÃO HOUVE ENERGIA ELÉCTRICA EM CUBA DEVIDO A COMPLEXAS AFETAÇÕES CLIMÁTICAS Depois do furacão Ian ter passado por Cuba, um ponto crítico foi atingido pelo Sistema Elétrico Nacional (SEN), que informou em 27 de setembro uma condição excepcional de geração zero de eletricidade, o que significa todo o país sem serviço. O diretor técnico da União Elétrica, Lázaro Guerra Hernández, explicou à TV cubana que essa complicada condição está associada às complexas condições climáticas que afetaram a infraestrutura do SEN. A restauração do sistema já está a ser trabalhada, mas é um processo que leva tempo porque tem que ser feito com precisão, de forma gradual e progressiva. É preciso garantir que as termelétricas possam ser alcançadas com tensão suficiente para ativá-las, explicou. Além da complexidade da zona oeste, há um conjunto de linhas de transmissão danificadas pela passagem do Ian, tornando mais difícil levar a corrente até as termelétricas desse território.

Fonte: Granma Setembro, 2022