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Cuba tem condições de conseguir um forte sistema de ciência, tecnologia e inovação

Temos condições de conseguir um forte sistema de ciência, tecnologia e inovação, onde consigamos fertilizar as necessárias interligações entre o sector do conhecimento, o sector produtivo e de serviços e a actividade do Governo, afirmou o presidente da República, Miguel Díaz-Canel

 

Foto: Eduardo Palomares

 

Neste encontro estiveram representados órgãos representativos dos interesses do Estado no controle da gestão empresarial do Estado.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Elba Rosa Pérez Montoya, fez uma apresentação sobre o financiamento das actividades de ciência, tecnologia e inovação, o presidente considerou que, apesar das 43 medidas aprovadas para o fortalecimento da empresa estatal, ainda há inércia em termos de propostas nestes momentos complexos, atravessados pela Covid-19 e pela intensificação do bloqueio, e convocou o sistema empresarial a promover de imediato uma cultura de inovação.

«O olhar de quem dirige as empresas e os Conselhos de Governo tem de estar voltado para esta situação, tem de ver quais os obstáculos que temos de eliminar, quais os elementos que nos podem permitir mais uma motivação para o sector empresarial impulsionar a nossa economia», disse Diaz Canel.

O chefe de Estado reflectiu sobre a contradição que surge em Cuba. Somos um país subdesenvolvido, com alto índice de desenvolvimento humano, reconhecido no último relatório do PNUD, o que nos permite ocupar o 72º lugar internacionalmente, especialmente pelo trabalho social e pelas políticas públicas desenvolvidas pela Revolução, disse. Por outro lado, acrescentou, no ranking mundial de inovação, do qual participam várias entidades, entre as quais a Organização Mundial para a Propriedade Intelectual, existem cerca de 143 países, e Cuba não integra o índice Global de Inovação.

«Ter uma nação socialista, soberana, próspera e sustentável exige inovação e pesquisa científica na solução dos problemas do país», afirmou.

Diaz Canel, questionado sobre o que precisamos para que a inovação seja uma importante alavanca para o desenvolvimento do país, principalmente no sector empresarial, Díaz-Canel traçou o caminho: precisamos de uma gestão governamental que estimule a inovação e por isso estamos a construir; um sistema de negócios inovador, ainda há um longo caminho a percorrer; um marco regulador, que temos, e um financeiro, em que os passos são dados; e o potencial humano que o país criou.

Nesse caminho essencial, afirmou, «temos que ver a inovação como um processo social, multifatorial, interactivo, sistémico, capaz de favorecer a produção, a disseminação e o uso do conhecimento».

(Noticia com base em dados do jornal Granma | internet@granma.cu

Novembro 18, 2020 

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