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O movimento desportivo cubano confirmou sua essência autenticamente humana

O presidente do Inder, Osvaldo Vento Montiller, participou num evento ibero-americano do desporto

Autor: Redação esportiva | informacion@granmai.cu

Junho, 2020

FotoPrensa Latina

 

Entre as estrelas desportivas que se juntaram, do começo, à batalha contra a Covid-19, Ana Fidelia Quirot teve a iniciativa de fazer máscaras de protecção para a população

 

«Com orgulho sadio nosso e dos seus milhões de seguidores, mais uma vez o movimento desportivo cubano confirmou a sua essência autenticamente humana, não limitada às aspirações das muitas medalhas que já obteve e prevê ganhar, e sim cingido à humildade e o compromisso com as causas nobres».

Osvaldo Vento Montiller, presidente do Instituto Cubano de Desportos, Educação Física e Recreação (Inder), definiu assim a estirpe dos nossos desportistas, durante a sua intervenção na 1ª Conferencia Ministerial e das Altas Autoridades Representantes do Conselho Ibero-americano do Desporto, na qual foi destacado o papel que desempenha o movimento desportivo da Ilha na batalha contra a pandemia da Covid-19.

Explicou que a utilização de uma variante de comunicação diferente da plataforma web concebida pelos organizadores do evento, respondeu a que a mesma foi inacessível para Cuba, por motivos do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto durante décadas pelos Estados Unidos, principal obstáculo ao nosso desenvolvimento.

Vento Montiller precisou que, no meio do açoite de uma pandemia que Cuba combate, liderada pelo general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba; e o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, campeões olímpicos e mundiais juntaram-se na produção de máscaras de protecção para especialistas que enfrentam esse vírus letal, e médicos do desporto tornaram parte dessa luta.

Destacou a contribuição de estrelas do desporto activas e aposentadas, as quais apelam, a partir do exemplo familiar, a cumprir as medidas de isolamento. Falou da constância de técnicos e professores incorporados às tarefas de apoio em locais e centros para pacientes positivos ou suspeitos, e reconheceu a entrega dos colaboradores que cumprem esse mesmo papel noutras nações, incluída a Irma República Bolivariana da Venezuela.

«Todas essas tarefas assumidas foram possíveis sem que os membros das equipes nacionais deixassem de treinar, atendidos à distância pelos seus treinadores, ajustados aos espaços de que dispõem; ao tempo que nossos peritos põem à disposição do povo opções de exercícios no lar, graças à televisão e as redes sociais, meios que também garantem a continuidade da formação docente dos estudantes-atletas em todos os níveis educativos», afirmou o titular do Inder.

Junto a colegas de outros países que participaram do encontro, Osvaldo Vento transmitiu o critério de que «suas essências fazem do desporto uma actividade ideal para fomentar passos rumo a um mundo melhor, além da dor que agora provoca adiar aspirações de triunfos ou renunciar a receitas associadas a eles».

«Façamos dessa liderança um caminho para articular, de forma proporcional e oportuna, a eliminação da doença e outros obstáculos que atentam contra a plena consecução da Agenda 2030 e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável; e reconheçamos que virar as costas ao multilateralismo, a unidade, a cooperação e a solidariedade internacionais, serão, hoje e sempre, uma agressão aos mais necessitados, que são a maioria (Redacção Desportiva).

 

 

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