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Colaboração solidária, também na retaguarda

Nos primeiros cinco meses deste ano, os técnicos cubanos em electromedicina recuperaram mais de 2.400 equipamentos na Venezuela, vitais para a sustentabilidade do atendimento extra e inter-hospitalar, nas instalações sanitárias do Sistema Nacional Público de Saúde

Autor: Jorge Pérez Cruz, especial para o Granma | internet@granma.cu

Junho, 2020

Foto do Autor

 

Técnicos cubanos na Venezuela ajudam a manter activos os equipamentos médicos, contornando as medidas económicas impostas pelos Estados Unidos.

 

Segundo Aldo Fidel Miranda Quintana, chefe do Grupo Nacional de Electromedicina, da missão medica cubana nesse país irmão, a Covid-19 veio mudar todas as dinâmicas do trabalho, e os 398 Centros de Diagnóstico Integral (CIDs), geridos pelo pessoal cubano e os hospitais dedicados ao tratamento de doentes e suspeitos desse padecimento, converteram-se em palcos fundamentais do trabalho.

Devido à urgência do momento, assumiram a responsabilidade de munir estas salas com máquinas de ventilação pulmonar e garantir o seu bom funcionamento, prevendo qualquer contingência.

Instalaram outros meios de diagnóstico ligados à vigilância dos sintomas dessa doença letal, entre os quais sobressai a reposição de seis equipamentos de raios X, em Centros de Alta Tecnologia (CATs) e dois tomógrafos, um de 128 cortes, dos mais modernos do país.

As acções desenvolvidas destinam-se ao apoio à gestão médica dos dispositivos instalados, e a manutenção e reparação de suportes de vida, que incluem 30 aparelhos de ventilação pulmonar, monitores de parâmetros fisiológicos e bombas de infusão.

Actualmente, o grupo trabalha na montagem e adequação do equipamento dos novos laboratórios que estão acondicionados no Centro Nacional de Genética Médica, no estado de Miranda, para a detecção da Sars-Cov-2, uma decisão do Governo bolivariano destinada a aumentar a capacidade de realização desses testes, insubstituíveis nos esforços do país por preservar a saúde do povo diante da doença.

Com a experiência de seis décadas confronto com o bloqueio estadunidense à sua Pátria, os 382 técnicos cubanos em electromedicina contornam os escolhos da guerra económica imposta pelo imperialismo estadunidense também contra a Venezuela, e ratificam o carácter imprescindível desta profissão, no propósito de sustentar serviços de Saúde gratuitos e de qualidade, em tempos de pandemia, de bloqueios e pilhagem imperial.

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