Skip to content Skip to footer

Alicia vai dançar para sempre

A Prima Ballerina Assoluta, do Balé Nacional de Cuba, nossa Alicia Alonso, glória da dança universal, deixou-nos um vazio enorme, mas também um legado intransponível

Autor: Madeleine Sautié | madeleine@granma.cu

Outubro, 2019

Foto: Tomada de Arquivo

 

Na sua existência iluminada, ela assumiu a posição política que aponta para o lado do bem e da justiça.

Como grandes espaços desérticos — o mesmo que uma cena desolada do que uma alma oca por causa da perda — sentimos o ânimo com o adeus definitivo que nos deu em 17 de outubro a Prima Ballerina Assoluta do Ballet Nacional de Cuba, a nossa Alicia Alonso, glória da dança universal, que sempre colocava, tão alto quanto as palmeiras, o nome da sua terra natal.

«Alicia Alonso partiu e deixa-nos um vazio enorme, mas também um legado intransponível. Ela colocou Cuba no altar do melhor da dança do mundo. Obrigada, Alicia, pelo seu trabalho imortal. Somos Cuba», comentou Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República de Cuba, na sua conta no Twitter, assim como outras personalidades do mundo, consternadas com a despedida de Alicia.

Dessa cubana, que na sua existência esclarecida assumiu a posição política que aponta para o lado do bem e da justiça, e foi, entre muitas outras missões, presidenta e membro do Primeiro Congresso Nacional de Escritores e Artistas de Cuba, em 1961; Membro do Conselho Nacional da Federação das Mulheres Cubanas; Membro do Conselho Mundial da Paz e Membro de Honra do Conselho Internacional de Dança da Unesco, muito será dito nos próximos séculos, porque a integridade do seu trabalho e a sua conduta constituem caminhos que artistas e homens necessariamente terão que seguir, se se deseja construir um mundo melhor. Ela, eternamente acordada, dançará para o futuro.

Leave a comment