As armas são cada vez mais letais e destrutivas, surgem novos actores nos conflitos, proliferam guerras não convencionais e persistem graves violações ao DIH», disse o chanceler cubano
Autor: Ana Laura Palomino García | informacion@granmai.cu
Janeiro 2020
Foto: Tomada de Prensa Latina
«Cuba reafirma o seu compromisso de respeitar e cumprir o Direito Internacional Humanitário (DIH), num momento em que as armas são cada vez mais letais e destrutivas, novos actores emergem em conflitos, proliferam guerras não convencionais e proliferam graves violações do DIH».
A declaração do ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, publicada na rede social Twitter, ocorreu no contexto do encerramento do terceiro seminário sobre Direito Internacional Humanitário e os muitos desafios hoje.
«Um dos principais acordos desta reunião foi o compromisso dos participantes e das respectivas autoridades, especialmente da ilha do Caribe, de revisar com precisão o que na última conferência da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho de dezembro de 2019 foi identificado como um desafio ao DIH», disse ao jornal Granma Giuseppe Renda, chefe da delegação regional para o Panamá e o Caribe do Comité Internacional desta instituição humanitária.
Renda identificou como outro sucesso dentro do workshop a delimitação das novas áreas de conflito que não eram visíveis anteriormente no DIH e deve ser considerado nas condições actuais, onde os modos de travar a guerra estão em constante evolução.
Os pontos analisados durante a consulta foram traçados em 2015, durante a sua primeira edição, e inicialmente foram concebidos para a participação de todos os países de língua espanhola da ALBA-TCP.
O Direito Internacional Humanitário tem como objetivo reduzir os efeitos de conflitos armados, protegendo civis, regular a conduta em conflitos armados e tem regras reflectidas nas convenções de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais.
AAPC Fev. 2020