«Não vamos perder o sono. Nosso povo continuará feliz, trabalhador, criativo, alegre, e isso faz parte da vontade que expressamos de não desistir»
«Essa luta é vencida com muita organização, muita disciplina e promovendo austeridade e economia», afirmou Díaz-Canel.
Autor: Ronald Suárez Rivas | internet@granma.cu
Setembro, 2019
Photo: Estudio Revolución
PINAR DEL RÍO. — «Não vamos perder o sono. O nosso povo continuará feliz, trabalhador, criativo, alegre, e isso faz parte da vontade que expressamos de não desistir».
Isto foi afirmado pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, nesta província, durante uma reunião para avaliar as medidas adoptadas neste território perante a complexa situação energética do país.
O presidente cubano insistiu que a origem do problema está na agressividade do governo dos Estados Unidos e a sua escalada imperial.
Eles atolaram na Venezuela. O povo bolivariano defendeu a sua Revolução, suportou pressões e sanções económicas de todos os tipos e continua aí. Então, a culpa pelo fracasso intervencionista é lançada em Cuba, com o qual desprezam o heroísmo do povo venezuelano, afirmou.
Dada a incapacidade do império de subjugar a nação sul-americana, Díaz-Canel assinalou que recorreram ao todo seu poder para impedir a chegada de combustível à Ilha e tentar plantar a matriz de opinião de que isso se deve à ineficiência do governo cubano.
O presidente destacou a necessidade da denúncia constante e, acima de tudo, o entendimento entre os cubanos de que esta é a causa da situação que hoje nos afecta severamente e de que todas as medidas dos Estados Unidos estão carregadas de arrogância e muito hipocrisia
O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros apontou que, com a entrada de um navio de combustível no sábado passado, o país entra na segunda etapa que foi explicada na semana passada no programa Mesa Redonda. No entanto, alertou que não é um momento do normal, porque é uma quantia menor do que o que a economia exige.
Portanto, temos que manter as medidas de forma a prolongar o máximo possível o uso desse combustível, até a chegada de outras cargas no final de Setembro e em Outubro, alertou.
«Esta luta é vencida com muita organização, muita disciplina e promovendo austeridade e economia».
Também disse que, apesar da hostilidade do império, o país não ficou paralisado ou seus serviços básicos foram suprimidos. «Conseguimos superar o primeiro momento desta situação com o mínimo de afectação possível».
Setembro, 2019