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Palestina, uma causa cubana.

Durante a cerimónia do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, foi reconhecida a coragem daqueles que resistem sob o impacto israelense.

Sua família teve de deixar sua casa. A casa foi bombardeada. Amigos, vizinhos e conhecidos morreram sob o fogo que Israel, desde 7 de outubro deste ano, vem despejando incessantemente sobre as terras palestinas.

É chocante o testemunho de Murid Abu Khater, estudante de medicina em Cuba, que vem do Campo de Refugiados de Al Buraij, na Faixa de Gaza, uma região que, para espanto do mundo inteiro, tem recebido uma barragem de ódio sem restrições e sem limites.

Murid agradeceu a Cuba pela sua solidariedade em defesa da causa de seu povo, com quem a pequena Ilha fez o maior esforço possível, e onde neste 29 de novembro foi comemorado – como sempre, desde 1977 – o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, com sede na Escola Latino-Americana de Medicina, em Havana.

Maher Altilbani, estudante do 2º ano da Faixa de Gaza.

Maher Altilbani, um estudante de medicina do segundo ano, também natural de Gaza, lembrou aos presentes que as causas da escalada israelense não foram resolvidas. «Enquanto um único palestino viver, a luta continuará, até que a independência seja alcançada», disse.

Enquanto isso, Julio Emilio Morejón Pérez, presidente nacional da Federação dos Estudantes Universitários (FEEM), enfatizou a continuidade de nosso apoio aos palestinos, porque, «como jovens cubanos, e revolucionários por natureza, nos recusamos a permanecer como espectadores passivos, enquanto milhares de vidas são vítimas do sionismo».

No evento, que reconheceu a coragem dos que resistem sob o impacto israelense, estavam presentes Jorge Luis Broche Lorenzo, membro do secretariado do Comité Central do Partido Comunista de Cuba e chefe do Departamento de Atenção ao Setor Social; o vice-primeiro-ministro Jorge Luis Perdomo Di-Lella; o primeiro-secretário do Comité Provincial do Partido em Havana, Luis Antonio Torres Iríbar; e a primeira-secretária do Comité Nacional da União dos Jovens Comunistas (UJC), Aylín Álvarez García, entre outros líderes.