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Cerca de 200 jovens colombianos viajam a Cuba para estudar Medicina

Vítimas do conflito, ex-guerrilheiros, familiares de militares e população das regiões rurais do país, segundo a Prensa Latina, compõem o grupo de aproximadamente 200 jovens que iniciarão os seus estudos na ELAM este ano

Autor: Redação Internacional | informacion@granma.cu

Agosto 2019

A ELAM formou estudantes de países do Terceiro Mundo, pessoas que não teriam a possibilidade de estudar Medicina se não tivessem essa oportunidade. Foto: Yander Zamora

 

No dia 13 de Agosto, um grupo de jovens colombianos viajou para Havana para iniciar os seus estudos na Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), como parte de uma iniciativa do governo cubano para apoiar a reintegração, após a assinatura do Acordo de Paz.

A seleção da data não foi aleatória, a intencionalidade do evento procurou homenagear quem concebeu uma nova maneira de ver a medicina e virou uma profissão, que, como outras no capitalismo, era uma via garantida para o bem-estar de quem podia pagar seus estudos e, em seguida, viver a partir dela, numa profissão de serviço, entrega e solidariedade.

«O que vocês estão fazendo é o sonho de Fidel Castro. Sem a sua ideia não teria sido possível ter uma Escola que forma estudantes de países do Terceiro Mundo, pessoas que não teriam a possibilidade de estudar Medicina, não tinham tido a oportunidade, caso não ter sido criada esta Escola, uma bolsa na qual tudo é dado livre», disse o embaixador de Cuba na Colômbia, José Luís Ponce, ao falar com os jovens e suas famílias no aeroporto internacional El Dorado.

«Temos certeza de que vocês saberão apreciar o amor com o qual nós damos e como compartilhamos o que temos, não o que nos resta», disse Ponce no dia em que os cubanos se lembram do 93º aniversário do nascimento de Fidel.

O diplomata disse que em dois anos as mil bolsas de estudo que o governo cubano doou ao povo colombiano serão concluídas para ajudar à reintegração, após a assinatura, em 2016, do Acordo de Paz entre o Estado e a guerrilha Farc-Ep.

Vítimas do conflito, ex-guerrilheiros, parentes dos militares e da população das regiões rurais do país, segundo a Prensa Latina, compõem o grupo de aproximadamente 200 jovens que iniciarão os seus estudos na ELAM este ano.

 

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