O Centro Nacional de Vialidade prevê que este ano sejam despejadas cerca de cem mil toneladas de asfalto na Autoestrada Nacional e, para 2020, será incrementado o volume destinado à Estrada Central
Autor: Susana Antón | internet@granma.cu
Agosto 2019
Foto: Jorge Luis Merencio
Como parte da estratégia do país para evitar que continue a deterioração das estradas e dar impulso à sua reparação, o Centro Nacional de Vialidade prevê que este ano sejam despejadas cerca de cem mil toneladas de asfalto na Autoestrada Nacional.
Raúl Díaz Guadarrama, diretor-geral desta entidade, adstrita ao Ministério dos Transportes, precisou ao Granma Internacional que há três anos vem se incrementando a disponibilidade financeira e material para o restabelecimento técnico desta estrada.
«Até ao momento os problemas mais críticos encontram-se nos trechos de Cienfuegos e Mayabeque, onde no primeiro semestre ocorreram paralisações pontuais por deficit de líquido asfáltico; contudo, foram recuperados esses atrasos», precisou o directivo.
A manutenção e investimentos na rede de estradas e caminhos têm como prioridade as que garantem o desenvolvimento turístico do país, seguido de outras como a de Mariel, a Autoestrada Nacional, a Estrada Central e a Via Blanca.
Para o efeito, entre os principais objetivos do organismo para 2020 encontram-se aumentar o volume de asfalto destinado à Autoestrada Central, priorizando diferenciadamente os trechos críticos por riscos de acidentes.
Por outra parte, uma das maiores dificuldades relacionadas com a manutenção das estradas encontra-se na administração das vias e a responsabilidade que se deve ter para a sua reparação.
Neste sentido, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez insistiu em que a reparação das vias municipais tem que se converter numa tarefa de cada território e devem-se procurar soluções alternativas de desenvolvimento local, perante as limitações de equipamentos.
Quanto às pontes, Díaz Guadarrama precisou que no país existem 5.862; delas 304 em péssimo estado, mas já 100 delas dispõem de projetos prontos para executar a sua reparação.
«Este esforço dependerá das possibilidades com que contem os construtores, relativamente ao equipamento para levar a termo a reparação, um tema complexo pelas limitações na força especializada, na tecnologia e os recursos especiais necessários para fazer essa tarefa», destacou o directivo.
De acordo com o director do Centro Nacional de Vialidade, a primeira prioridade no fornecimento de mistura asfáltica é para as pistas dos aeroportos, fundamentalmente o José Martí em Havana e o Abel Santamaría em Villa Clara.
Explicou, ainda, que se trabalha para eliminar as violações que ocorrem na faixa da via, além das acções ilegais nas estradas feitas pelas empresas estatais e entes naturais, as que devem ser solucionadas por aqueles que infringem o estabelecido.