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Evocação de Adriana Corcho e Éfran Monteagudo, vítimas de atentado terrorista em Lisboa a 22 de Abril de 1976

A História da Revolução Cubana é a da resistência de um povo e dos sacrifícios sofridos pela sua escolha de uma pátria independente e de uma sociedade mais justa para todos.

 

 

A História da Revolução Cubana é a da resistência de um povo e dos sacrifícios sofridas pela sua escolha de uma pátria independente e de uma sociedade mais justa para todos.

Além da invasão de Girón por mercenários treinados e financiados pela CIA, o povo cubano sofreu ataques terroristas ao longo de muitos anos.

Na consequência deste acto de terrorismo morreram 3.478 pessoas e ficaram mutiladas e incapacitadas 2.099. Os danos causados pelas sabotagens e bloqueio dos EUA causaram prejuízos da ordem de milhares de milhões de dólares.

Adriana detectou a bomba nas instalações da Embaixada, então na Avenida Fontes Pereira de Melo e tentou alertar os companheiros, o que lhe custou a vida.

Betina Palenzuela Corcho, filha de Betina, escreveu: “Durante muitos anos vivi na fantasia de que a minha mãe estava ainda em Portugal. Negava-me a dá-la como morta.

Mais que a pessoa que executou aquele acto, o que me impressiona, e causa maior dor, foi a barbaridade dos factos: que existam no mundo seres capazes de atentar contra inocentes para derrubar um governo. Nós, os meus irmãos e eu, não pudemos compartilhar os momentos mais importantes da nossa vida com a mãe”.

A Associação de Amizade Portugal Cuba recorda e presta homenagem aos companheiros Adriana Corcho e Efren Monteagudo.

 

CUBA RESISTE E VENCERÁ!

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