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Cuba envia um hospital de campanha e mais pessoal médico para Moçambique

Imagem de satélite

Um hospital de campanha com todo o seu pessoal e equipamento imprescindível viajou ontem, dia 26, para Moçambique para contribuir a minimizar o impacto do devastador ciclone Idai, anunciou na passada segunda-feira a vice-chanceler de Cuba, Anayansi Rodríguez Camejo.

A nova brigada médica juntar-se-á aos 372 colaboradores de Cuba que prestam serviço no país africano, dos quais 36 cooperam desde o primeiro momento em que o fenómeno hidro-meteorológico atingiu o terreno a 14 de Março passado, comentou a vice titular do Ministério de Relações Exteriores (MINREX).

Acrescentou que a sua presença responde aos históricos vínculos solidários cubano-africanos e, em particular, aos catastróficos danos provocados pelo furacão, com cerca de 500 falecidos, segundo as estatísticas do Instituto Nacional de Gestão de Emergências, do Governo dessa República.

Diversas regiões de Moçambique foram açoitadas pelo ciclone Idai que, com ventos de 170 quilómetros por hora, deixou também 110.000 pessoas sem habitação e causou avultados danos materiais.

A vice-titular do MINREX acompanhou Gladys Bejerano Portela, vice-presidente do Conselho de Estado e Controladora Geral da República, à assinatura do livro de condolências aberto na embaixada de Moçambique em Havana.

Em nome do Estado, do Governo e do povo cubano, expressamos as nossas mais sentidas condolências, pesar e solidariedade com o governo e o povo da irmã República de Moçambique ante as lamentáveis perdas humanas e económicas causados pelo Idai, escreveu Bejerano Portela.

Com a memória dos nossos líderes e com a história que nos une, assegurou, Cuba estará sempre ao lado de Moçambique.

Maputo é a capital dessa nação africana, com quase 25 milhões de habitantes e uma superfície de 799.380 quilómetros quadrados, que foi a mais danificada pelo Idai, que atingiu a categoria quatro, num máximo de cinco da escala Saffir-Simpson.

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