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Declaração dos delegados cubanos aos fóruns paralelos da VIII Cúpula das Américas

Fiéis seguidores do Apóstolo José Martí, os delegados cubanos aos fóruns paralelos da VIII Cúpula das Américas, representando as organizações da sociedade civil e o povo de Cuba, chegamos a esta Praça para prestar homenagem aos Próceres e Precursores da Pátria, em Lima, Peru, o primeiro país da América que reconheceu a República de Cuba em Armas, quando somente a luta pela nossa independência começou.

Fazemos isto com profunda gratidão ao povo peruano, pela contribuição da sua história e tradições para a formação da identidade latino-americana, pela quota de sangue, firmeza e princípios que vários de seus filhos contribuíram para a nossa independência, defesa soberania e autodeterminação.

Os nossos povos também estão unidos por relações solidárias, criadas em tempos difíceis, por ocasião de desastres naturais. O comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz foi um dos primeiros a doar sangue para as vítimas do terremoto de 1970 e milhares de cubanos o acompanharam.

Nossos técnicos de saúde viajaram nessa ocasião para ajudar as vítimas, como também fizeram em 2007, três dias após o terremoto de Ica e no ano passado antes das enchentes em Piura.

Nós, cubanos, agradecemos a ajuda solidária às pessoas afetadas pelo furacão Irma em 2017, bem como o permanente apoio dos governos e do povo peruano à batalha contra o bloqueio económico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra o nosso país.

Também partilhamos outras experiências de cooperação nas áreas do desporto, educação. cultura, saúde (com mais de 25 mil peruanos operados em doenças oftalmológicas) e com os 1.864 profissionais de diversas especialidades formados em Cuba.

A nossa delegação, reúne representantes de jovens, estudantes, trabalhadores, camponeses, cooperativistas, setor não estatal, intelectuais, académicos, líderes religiosos e profissionais, entre outros, participarão nos fóruns paralelos e na Cúpula dos Povos com um grande sentido de responsabilidade e espírito construtivo, a fim de contribuir com a experiência da Revolução Cubana que construiu ao longo de quase 60 anos um consenso em favor de um sistema político, económico e social construído através de uma democracia socialista participativa, onde o ser humano é a primeira prioridade.

Hoje, como ontem, com o legado de Martí e Fidel, reafirmamos o nosso compromisso com a tão necessária integração dos povos, para não deixar passar o gigante das sete léguas e formar a pátria comum que nossos heróis sonhavam.

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