A pedra polida que imortaliza o seu nome é um ponto de chegada e partida. Este instante de solenidade gera um golpe na consciência e na torrente sanguínea, outro sinal de que aquele que descansa é o pai e o amigo, o paradigma de homem que sonhou para nós todos um mundo melhor.
Os números registrados diariamenter são eloquentes. Até à rocha-monumento, no cemitério patrimonial Santa Ifigenia, tinham chegado a prestar-lhe homenagem, até segunda-feira, 26 de março, mais de um milhão (1.008.392), mulheres, homens e crianças — deles 838.288 cidadãos nacionais e 170.104 estrangeiros – os quais já o levavam em suas mentes e partiram com ele no coração.
Porém, o importante são os gestos, as flores que o acompanham, a frase de «Obrigado, Fidel!», as muitas lágrimas, o diálogo íntimo. São, as muitas oferendas em cartas pessoais, poemas, bandeiras, um punhado de terra além-mar, e, no caso dos moradores de Santiago, o compromisso de honrá-lo com realizações concretas.
Segundo as estatísticas, Alemanha, Itália, França, Espanha e os Estados Unidos, lideram a lista de nações de procedência dos visitantes, enquanto que da Ilha não ficou um único recanto sem sua presença, como expressão fervente de que realmente toda Cuba é Fidel.
«…Foi exemplo não somente para a luta revolucionária da América, mas sim do mundo inteiro», disse junto ao simbólico grão de milho o ex-presidente equatoriano Rafael Correa. «Para mim é muita emoção estar aqui junto do meu amigo», expressou o teólogo brasileiro Frei Betto, e o lutador porto-riquenho pela independência Óscar López Rivera confessou: «Espero que ele me dê a força para continuar lutando até o último suspiro».
Desde 10 de outubro último, 149º aniversário do início das lutas pela independência, na área patrimonial central que compartilha com o Herói Nacional José Martí, uniram-se, também, o insigne Carlos Manuel de Céspedes, e a imprescindível Mariana Grajales, como em uma linha avançada de combate pela Pátria.
Fonte – Jornal Granma