A representante a.i. de Cuba perante a ONU expressou, em 7 de julho, sua preocupação pela prática, por parte de alguns governos, como o dos Estados Unidos, de mensagens de ódio e discriminação contra nações cujos sistemas políticos não lhe são afins
Foto: MINREX
Como parte da segunda sessão da Semana Virtual contra o Terrorismo das Nações Unidas, a embaixadora Ana Silvia Rodríguez Abascal, representante permanente e encarregada de negócios a.i. de Cuba perante a ONU expressou, em 7 de Julho, a sua preocupação pela prática, por parte de alguns governos, como o dos Estados Unidos, de utilizar mensagens de ódio e discriminação contra nações cujos sistemas políticos não lhe são afins; em consequência, acrescentou, promovem-se e alentam-se sujeitos extremistas e sem escrúpulos para que cometam actos terroristas contra pessoas inocentes.
A diplomata cubana pôs como exemplo, ainda, como o comportamento do governo dos Estados Unidos para com Cuba promove um discurso agressivo e de ódio, como bem ilustra a campanha de calúnias desatada por Washington contra a cooperação médica internacional cubana, no meio da pandemia da Covid-19.
Segundo o site Cubaminrex, a representante da Ilha maior das Antilhas salientou que o acto terrorista contra a Embaixada de Cuba nos Estados Unidos também é resultado directo da permanente instigação à violência por parte de políticos estadunidenses, incluíndo altos funcionários do Departamento de Estado e a Embaixada estadunidense em Havana e de grupos extremistas anticubanos que converteram esse tipo de ataques no seu meio de vida.
Cuba também rejeitou a inclusão arbitrária e unilateral de Cuba, por parte do Departamento de Estado, na lista de países que supostamente não colaboram plenamente com esforços antiterroristas. «O flagelo do terrorismo», realçou a embaixadora cubana, citada pela PL, «não poderá ser erradicado caso persistirem os duplos padrões, a manipulação o oportunismo político e a selectividade para enfrenta-lo».
Autor: Granma | internet@granma.cu
Julho, 2020