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O presidente cubano denunciou a ação militar contra a Constituição boliviana

Vitória da Bolívia sobre tentativa de golpe de Estado.

A nação boliviana viveu, nesta quarta-feira, um novo episódio de golpe de Estado, abortado poucas horas depois pela mobilização popular a favor do presidente Luis Arce Catacora, na capital e em outras cidades do país.

Um chefe militar, afastado das suas funções esta semana, liderou o golpe, que envolveu outros oficiais militares e equipes de guerra.

Em nome de Cuba, povo solidário e com amplos laços de fraternidade com essas terras latino-americanas, o Primeiro Secretário do Comité Central do Partido e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, denunciou as tentativas de subverter a vontade popular através de uma ação militar contra a Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia, o que teria graves consequências.

Através de diversas mensagens na rede social “X” ofereceu o seu apoio ao Presidente boliviano. «O ataque à democracia e ao povo boliviano mostrado nas imagens da mídia internacional esta tarde na Bolívia é ultrajante. Repudiamos a tentativa de golpe de Estado em curso e estendemos toda a solidariedade do Governo e do povo cubano ao irmão Lucho”, escreveu o Chefe de Estado.   

Frustrada a tentativa, ele saudou a retirada das tropas golpistas da Plaza Murillo, em La Paz, ressaltando que “outro golpe militar na Bolívia seria uma nova afronta à América Latina”.  

Durante a turbulenta tarde desta quarta-feira, o presidente boliviano declarou que a democracia seria respeitada. O general Juan José Zúñiga, líder golpista, foi preso junto com outros militares envolvidos no incidente. A Procuradoria-Geral da República iniciou um processo criminal contra ele.

Após a sua detenção, Zúñiga, agora investigado pelos alegados crimes de terrorismo e sublevação armada, foi levado para uma unidade da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), em La Paz, informou o site Sputnik.