O aumento da produção agrícola e a variedade de ofertas estiveram entre as reivindicações do Presidente do Parlamento cubano durante a visita que conduziu a Guantánamo.
Guantánamo.– Para aumentar a produção alimentar em volume e variedade, premissas de uma alimentação mais equilibrada e menos dispendiosa para os residentes de Guantánamo, o membro do Bureau Político do Partido e presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP) convocou uma reunião nesta província.
Esteban Lazo Hernández Apelou à extensão das culturas a novas áreas, uma vez que Guantánamo regista cerca de 3.500 hectares aráveis como ociosos, cuja plantação favoreceria o aumento da produção agrícola, a variedade de ofertas e a redução dos preços dos alimentos.
Hoje mais do que nunca, a agricultura e o campo exigem uma visão coletiva, raciocinou, e ponderou as potencialidades do território, entrecortado por afluentes e rios, e com terras que garantem o grosso da sua produção de coco e cacau,e acrescentou o melado e o café, entre outros muito valorizados internacionalmente.
Guantánamo possui reservas que ainda não foram totalmente exploradas; daí suas possibilidades de materializar a renda esperada em valores provenientes do aumento da produção física e não da elevação dos preços, variáveis que contribuiriam para controlar a inflação, melhorar as opções alimentares e impulsionar as exportações.
O Presidente da ANPP apelou a uma resposta imediata às instruções do Primeiro Secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, referentes à produção de alimentos, à melhoria do Poder Popular, e as medidas em curso para corrigir distorções e impulsionar a economia.
Da mesma forma, exigiu especial atenção à abordagem popular, defendeu que os conselhos populares e as assembleias municipais tenham um desempenho adequado, cumpram as suas funções de controlo e fiscalização e mantenham laços mais estreitos com a base.
No que diz respeito à prevenção e correção de distorções na economia cubana, Esteban Lazo também deixou claro que este território é responsável pela adoção de medidas para que as 36 empresas que não cumpriram a produção física prevista para 2023 cumpram os seus compromissos no ano em curso.
