Ministério do Interior de Cuba deteve e investiga um grupo de indivíduos envolvidos em planos para realizar ações terroristas e desestabilizadoras durante as festividades do fim de ano.
O Ministério do Interior informou que um indivíduo de origem cubana entrou no país de forma ilegal, por via marítima, procedente do sul da Flórida, que tentou recrutar outras pessoas que foram detidas e que estão a ser investigadas pela sua implicação na promoção, financiamento de atos de terrorismo contra Cuba.
O testemunho de um dos recrutados e detido, confessou que recebeu ordens de um cubano residente nos E.U.A, e lhe ofereceu 50 dólares para colocar cartazes contra o governo, 100 dólares por agredir funcionários públicos, 100 dólares por queima de cana-de-açúcar e 200 dólares por queima de casas de tabaco, assim como o incentivou a estar preparado e a recrutar mais pessoas para o que considera a “Hora Zero”, momento em que previa invadir militarmente Cuba.
Um segundo detido confessou que lhe ofereceram 1.5oo dólares para destruir uma torre elétrica de alta tensão, incendiar automóveis do estado – 300 dólares e campos de cana-de-açúcar – 100 dólares.
Os indivíduos em causa fazem parte de uma lista de 61 nomes e de 19 organizações, muitas delas radicadas nos E.U.A. participantes em atos terroristas contra Cuba desde 1999 até à atualidade, e que incitam, organizam e financiam ações que afetam a ordem social.
Os fundamentos legais para elaborar a dita lista baseiam-se na Resolução 1373 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no Código Penal Cubano, no Decreto-lei 17 do Conselho de Estado e na Resolução 16 do Ministério do Interior.
As autoridades cubanas ainda procuram terroristas incluídos na referida lista, afirmando que o antídoto contra aqueles que, do exterior, continuam a apostar no terror e contra os poucos que, no país, colaboram, é a denúncia popular, a descoberta antecipada, a investigação minuciosa, por isso não haverá impunidade para aqueles que pretendem cometer atos terroristas contra o povo cubano.
