Cuba agradeceu à CELAC e à UE por rejeitar o bloqueio imposto por Washington à ilha e por condenar a inclusão da nação caribenha “na lista fraudulenta dos EUA” de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, assegurou que os vínculos entre a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) devem estar basados no respeito, á igualdade e ao Direito internacional.
Durante a Terceira Cimeira de Chanceleres de ambos os blocos, realizada na Argentina, expressou a sua aspiração de avançar numa relação birregional baseada no estrito cumprimento da Carta das Nações Unidas e dos postulados da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz.
Segundo a Prensa Latina, ele também pediu o aumento das ações conjuntas para a transformação digital, a pesquisa científica, a profunda reforma das instituições financeiras internacionais e o cancelamento da dívida externa, já paga várias vezes.
Exigiu o respeito pela soberania e o princípio da não ingerência nos assuntos internos dos Estados.
Em nome do povo e do governo cubanos, ele agradeceu à CELAC e à UE por rejeitar o bloqueio imposto por Washington à ilha e condenar a inclusão da nação caribenha “na lista fraudulenta dos EUA” de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
O ministro das Relações Exteriores denunciou que a pandemia de COVID-19 agravou as assimetrias globais, inclusive as que separam as duas regiões.
Os chanceleres da CELAC exigem a exclusão de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Fonte:Granma Internacional
Outubro, 2022