A ajuda do México e da Venezuela à contenção do fogo na base de navios-tanque de Matanzas, segundo diz o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, é «uma demonstração de uma frase de muito impacto do presidente López Obrador: aos países amigos não se lhes pergunta, diretamente se lhes manda a ajuda». Díaz-Canel agradeceu essa disposição.
Foto: Estudio Revolución
Díaz-Canel agradeceu essa disposição: «Este gesto tem a ver com a disposição de ajudar, mas também com os gestos de solidariedade que Cuba teve noutros momentos, tem a ver com a história entre os nossos povos e governos», afirmou.
Disse aos jornalistas «estamos a enfrentar um evento que não é usual no país, não se trata de um furacão; estamos a falar de um fogo de altas proporções numa base de navios-tanque, muito difícil de controlar».
Argumentou que «em Cuba não temos todos os meios que se requerem, nem toda a tecnologia e, portanto, estamos a contar com essa assessoria técnica que nos permite comparar-nos para saber que nível de conhecimentos e quanta atualização temos
O presidente foi enfático quando expressou: «Quero destacar também o papel de nosso pessoal: o pessoal das Forças Armadas Revolucionárias, do ministério do Interior, de trabalhadores de outros setores que estiveram ”ao pé do canhão”, em situações muito complexas e de muito perigo».
Destacou a atitude do povo, a solidariedade demonstrada no meio de uma complexa situação energética que choca a todos. «A gente, acima de tudo isto, pôs o senso de solidariedade. Matanzas não está sozinha, Cuba é Matanzas; constantemente há pessoas nas redes sociais e também ligando para os escritórios de atendimento do Partido, para saber o que podem fazer no que podem ajudar».
Sobre a especulação das causas do fogo, insistiu em que foi um raio, e que sim, existia um sistema de pára raios que funciona, mas é preciso examiná-lo.
Agosto, 202