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Cuba ratifica seu apoio à não proliferação de armas nucleares na ONU

A única solução sustentável para o problema existencial que representam as armas nucleares é sua eliminação total, expressou o representante permanente adjunto de Cuba, durante seu discurso na Décima Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares

Publicado: quarta-feira, 3 de agosto de 2022
 

 

 

Cuba ratificou na ONU sua defesa a favor de um mundo livre de armas nucleares e advertiu que a manipulação política, a seletividade e a duplicidade de critérios na não proliferação devem cessar, informa o PL.

 A única solução sustentável para o problema existencial que as armas nucleares representam é sua eliminação total, disse Yuri Gala, vice-representante permanente de Cuba, durante seu discurso na Décima Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

O diplomata lamentou a falta de avanços concretos no desarmamento nuclear, em particular no que diz respeito ao cumprimento das obrigações e compromissos adquiridos pelas potências nucleares 52 anos após a entrada em vigor do tratado.

Ele ressaltou que não é justo nem aceitável que um grupo de Estados Partes cumpra estritamente todas as obrigações do TNP e outros não.

Tampouco é que certos países sejam condenados e demonizados por supostas violações do regime de não proliferação pelos mesmos Estados que continuam aperfeiçoando seus arsenais nucleares, fornecendo e transferindo tecnologias, disse o embaixador cubano.

É preciso avançar de maneira abrangente na implementação do TNP e, nesse sentido, a Conferência deve concluir com um apelo inequívoco aos Estados possuidores e protegidos pelo chamado “guarda-chuva nuclear” para que cumpram suas obrigações, acrescentou.

Gala pediu respostas à reivindicação de longa data dos Estados não nucleares de ter garantias de segurança irreversíveis contra o uso ou ameaça de uso de armas nucleares.

Os Estados possuidores devem ser obrigados a fornecer tais garantias, por meio de um instrumento juridicamente vinculante, universal e incondicional, afirmou na reunião quinquenal, que terminará em 26 de agosto.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, alertou na segunda-feira na abertura da Conferência que a humanidade “é apenas um mal-entendido, um erro de cálculo da aniquilação nuclear”.

 

Fonte: Juventude Rebelde