Tributar a qualidade do desporto cubano e avaliar a reserva atlética do país, diante de compromissos futuros de maior magnitude, foram a essência da estratégia cubana nos I Jogos do Caribe.
Foto: Morejón Roberto
Não houve pretensão de atingir o título de campeão na participação cubana nos Jogos do Caribe, o que se pretendia era chegar à bela ilha de Guadalupe, hospedeira da tampa, com uma representação que contribuísse para este objetivo pioneiro, como a Grande Antilhas tem feito com os Jogos Centro-Americanos e do Caribe.
Esse propósito, e o de avaliar a reserva atlética do país diante de compromissos futuros de magnitude muito maior, foi a essência da estratégia cubana naquela reunião. Assim, a delegação passou por um processo de preparação que levou em conta até a intervenção de alguns atletas em competições mundiais, como nadadores.
Cheio de satisfação, então, nestes primeiros passos, a natação tem sido o desporto distinto com um resultado muito amplo de 31 medalhas, pois os seus propósitos são recuperar espaços na área centro-americana. Da piscina também surgiu a rainha dos Jogos: a cubana Andrea Becali empoderou seu trono com quatro títulos de ouro, duas de prata e dois de bronze.
O judo acumulou o segundo resultado mais rico da delegação, com cinco pergaminhos dourados, uma prata e uma igual quantidade de bronze. Este também é um desporto que, depois de enfrentar uma mudança geracional, visa recuperar fitas, tanto no Caribe Central quanto no Pan-Americano. O mesmo objetivo tem o atletismo, que agora conquistou quatro coroas, enquanto no ciclismo as meninas continuam a colocar o esporte das manivelas no topo do pódio.
E se os novatos e os undines são reconfortantes, a última vitória, que veio com o futebol, também é bem-vinda, enquanto – com muitas potencialidades – fomos deixados de fora do pódio no basquete 3×3.