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Cuba aposta na abertura gradual da sua economia

O Conselho de Ministros examinou, na sua última reunião, o comportamento da economia no final de agosto e outros assuntos importantes para manter a vitalidade do país

Foto: Estudios Revolución

 

«Todo o poder que se exerce em Cuba se faz através do povo, com a participação do povo para resolver os problemas da sociedade», sublinhou Diaz-Canel no último Conselho de Ministros 

 

«A intensificação do bloqueio ao Governo dos Estados Unidos, a crise económica internacional agravada pela Covid-19 e a própria situação epidemiológica determinam que a realidade cubana no início do quarto trimestre do ano continue complexa. No entanto, Cuba está comprometida com a abertura gradual da sua economia, o que deverá incrementar favoravelmente as atividades produtivas».

A afirmação foi do ministro da Economia e do Planeamento, Alejandro Gil Fernández, ao apresentar um relatório sobre o comportamento da economia no final de agosto, na última reunião do Conselho de Ministros.

Como elemento favorável no meio das complexidades, Gil Fernández definiu o crescimento do emprego, que distingue Cuba. «Em muitos países a tendência tem sido para o desemprego, para uma mão-de-obra mais barata», disse o também vice-primeiro-ministro. «Em pleno combate à epidemia, frisou, criamos empregos e vamos gerar mais com a melhoria dos actores económicos; a abertura da gastronomia, dos serviços, do turismo e do sector não estatal».

 

Até o momento, afirmou, «203.733 pessoas procuraram emprego nas diretorias municipais de Trabalho e Previdência Social, das quais 138.656 estavam empregadas e 5.440 vinculadas a cursos de qualificação para obter acesso a uma vaga». Do total empregado, frisou, «36% são jovens com menos de 35 anos. A mesma percentagem correspondente a mulheres».

Referindo-se aos principais saldos alimentares da produção nacional, destacou que, no final de agosto, não foram cumpridos os objectivos com a produção de arroz, milho, feijão, leite e ovos, além de carne de bovinos e suínos.

Quanto a carnes e vegetais, mesmo com a procura bem acima da oferta, o ministro destacou que em agosto há uma quantidade maior de produtos arrecadados do que nos meses anteriores. Essa tendência continuou em setembro.

Fez referência ao comportamento dos combustíveis e lubrificantes no país. Em agosto, especificou, «a produção real de eletricidade ficou bem abaixo do planeado, o que significou um custo não desprezível para a economia e as actividades produtivas, com o objetivo de reduzir os efeitos sobre a população».

Gil Fernández destacou a necessidade de maior iniciativa e trabalho criativo; bem como «aproveitar melhor as medidas que o Governo tem vindo a aprovar nos últimos meses para dar maior autonomia à empresa estatal socialista».

«São medidas» – avaliou – «que devem ser aproveitadas para avançar com mais eficiência na empresa estatal. É necessário um esforço produtivo em todos os sectores para atingir, no restante do ano, o máximo crescimento económico possível».

 

Fonte: Granma

Outubro, 2021

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