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MASSIVA MANIFESTAÇÃO DE 100.000 CUBANOS EM HAVANA DE APOIO À REVOLUÇÃO

Fonte: Granma

No sábado,17 de Julho, logo pela manhã, 100.000 cubanos em manifestação encabeçada pelo Presidente de Cuba Diaz-Canel e Raúl de Castro, concentrados na Pirágua, a escassos metros do Malecón, demonstraram o seu apoio à Revolução, condenaram os actos de vandalismo de 11 de Julho e exigiram o fim do criminoso bloqueio.

A primeira intervenção coube à dirigente juvenil Aylin Álvarez Garcia. Esta destacou que Cuba tem batalhado pela sua independência face às tentativas de anexação, “o que querem destruir aqui, agora, e apagar, vai para além dos interesses ou motivações de um ou de outros. O plano é mais terrível e sinistro, querem acabar com a Revolução, que tanto tem feito por todos e tanta dignidade tem sustentado”. Por último recordou as palavras de Fidel de Castro, em 1995, “nem os jovens de hoje, nem os que venham amanhã, renunciarão a esta gloriosa luta, não só pela independência e pela liberdade, mas também pela igualdade e a justiça”.

A seguir, interveio o Herói Nacional, Gerardo Hernandez, Presidente dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR), estrutura criada para a defesa do País e apoiar as diferentes tarefas da Revolução, a partir da participação cidadã. Gerardo recordou, à nação, o orgulho nacional de cada cubano e “o que somos capazes de fazer na defesa do país”. Depois, denunciou a brutal campanha de ódio contra Cuba, de desinformação, de mentiras, de calúnias e “fake news” (notícias falsas) e alertou para o que, na sua opinião, é mais gravoso, “procuraram dividir-nos, destruir a tranquilidade dos nossos bairros, acabar com a paz, com a qual temos vivido ao longo da Revolução”. Ninguém é inimigo dos revolucionários por pensar diferente, disse. “Mas este é um país de leis e os lacaios do imperialismo SIM são nossos inimigos, os que se deixam manipular, os que querem atacar a nossa segurança e a tranquilidade dos nossos filhos”.

 

Fonte: Granma

Diaz-Canel, Presidente da República de Cuba, aquando da sua intervenção, começou por afirmar que “Cuba jamais será terra de ódio” e com a consigna “Viva Cuba Livre! livre de ingerências estrangeiras e do ódio incentivado por aqueles que levam 60 anos apertando o pescoço à nação para destruí-la e que agora querem apresentar-se como nossos salvadores”. Destacou que, nas últimas semanas, uma grande plataforma de intoxicação mediática, financiada pelo governo dos EUA e apoiada na Flórida, desencadeou uma brutal campanha para incentivar distúrbios e provocar a instabilidade no país, aproveitando as dificuldades provocadas pela pandemia e, principalmente, pelo bloqueio agravado pelas 240 medidas do governo de Trump e que Biden mantém.

Nestes últimos dias Cuba sofreu actos de guerra não convencional, incentivando a violência, a agressão a agentes policiais, vandalismo e de sabotagem.

Segundo denunciou Diaz-Canel, foram utilizados sistemas de inteligência artificial e cibertropas, tendo contado, também, com a conivência de uma poderosa transnacional que lhes permitiu violar impunemente os seus próprios regulamentos. “estamos debaixo de fogo sofisticado de uma ciberguerra, que inclui ciberterrorismo e o terrorismo mediático…” afirmou. Informou que o site do Ministério de Relações Exteriores, da Presidência, Jornais Cubadebate, Granma, Juventude Rebelde e praticamente todos os meios públicos cubanos estão a sofrer ataques intermitentes. Referiu que, no apogeu da mentira, utilizaram imagens falsas, o que tem sido bem documentado pelos jornalistas cubanos. “Compatriotas, nenhuma mentira é por casualidade ou por erro, tudo está friamente calculado, segundo o manual de guerra não convencional”. A terminar, o Presidente Diaz-Canel lembrou a letra de uma canção de Sílvio Rodriguez “Vamos pôr o coração à obra comum, um coração do tamanho das nossas dificuldades, juntos pudemos”. Por último, afirmou “Que viva Cuba soberana, independente e socialista; uma Cuba de paz, de unidade, de solidariedade, de todos os cubanos que estejam onde estejam trabalham por vê-la avançar por suas próprias pernas e braços até um destino de prosperidade possível (…) A Cuba, à Pátria e ao Socialismo, ponhamos-lhe coração, e venceremos”.

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