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Cuba iniciou dimensionamento da produção industrial de seus candidatos de vacinas

Soberana 02 e Abdala, dois dos quatro desenvolvidos na Ilha para combater o Covid-19

 

Cuba iniciou os processos de escalonamento da produção industrial dos candidatos de vacinas Soberana 02 e Abdala (CIGB-66), duas das quatro vacinas desenvolvidas na Ilha para combater a Covid-19, e estão a correr de maneira favorável nas instalações pertencentes à BioCubaFarma.

Noticiado pela televisão nacional, ao participar de uma reunião com o presidente da República, o dr. Vicente Vérez Bencomo, director do Instituto Finlay de Vacinas, afirmou que «passamos ao processo de conjugação da Soberana 02, e conseguimos fazer um lote de 150 mil doses que deram muito certo, um marco técnico-científico importante».

Os testes clínicos das vacinas cubanas estão a correr bem. O encontro com os cientistas que trabalham nos quatro candidatos de vacinas: Soberana 01, Soberana 02, Abdala e Mambisa foi muito estimulante. #CubaViva #CubaSalvaVidas #SomosCuba pic.twitter.com/IqxIa16oBR – Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) 10 de fevereiro de 2021

O presidente informou que o segundo lote já está a ser produzido, qualificando-o de uma boa notícia com a qual «nos sentimos muito esperançosos».

A Mestre em Ciências Rita María García, directora de operações da BioCubaFarma, disse ao Granma Internacional que os primeiros lotes fabricados nesta escala maior serão usados em breve nos estudos clínicos de fase III de ambos os candidatos.

Soberana 02 é um produto inovador criado no Instituto Finlay de Vacinas, cuja novidade consiste em ser uma vacina conjugada na qual o antígeno do vírus, o domínio de ligação ao receptor (RBD), se liga quimicamente ao toxóide tetânico, enquanto Abdala foi concebido em Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB).

Cuba tem uma longa experiência no desenvolvimento e produção de vacinas. Actualmente, a indústria biofarmacêutica nacional fabrica oito das 11 utilizadas no programa ampliado de imunização, o que tem permitido a cobertura vacinal, no país, próxima a 100%, com impacto significativo na eliminação de diversas doenças infecciosas e redução do índice de incidentes de outros.

Autor: Orfilio Peláez | informacion@granma.cu

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