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Investir em sementes para colher rendimentos

Sobre a requalificação da estação de tratamento de sementes sita em Velasco, cujo investimento só para a obra de construção civil é de mais de 1 500 000 pesos, Miguel David Góngora informou que se atingiram já 65% da sua execução, visível nos armazéns principal e tecnológico, no laboratório, na área de frutos carnosos, no armazém central, na escola profissional, cozinha, refeitório e espaços administrativos.

Entre os mais de 130 investimentos previstos este ano pelo Ministério da Agricultura para apoio à produção nacional de alimentos, os trabalhos de requalificação da bio fábrica situada nas proximidades de Holguín e de remodelação da estação de melhoramento de sementes de Velasco, não pararam por causa do COVID-19.

Conforme havia exposto recentemente o Vice-Primeiro Ministro e titular da  pasta da Economia e Planificação, Alejandro Gil Fernández, após os ajustamentos no Plano da Economia deste ano, continua a dar-se prioridade aos investimentos que fazem parte dos sectores estratégicos, entre estes os que potenciam a produção agropecuária.

Com a requalificação a bio-fábrica procura produzir, de modo estável, um milhão de vitro-plantas por ano, na sua maioria bananeiras. Neste momento há um avance físico de 70 % no que respeita à obra de construção civil, de acordo com os dados fornecidos pelo engenheiro agrónomo Miguel David Góngora Garcel, director da unidade empresarial de base “Sementes Holguín”.

Vistorias in situ revelam a progressiva recuperação dos nove objectivos prioritários da obra, entre os quais o armazém principal, as áreas de esterilização e o laboratório químico, onde foi necessária a impermeabilização dos telhados, a recuperação das instalações eléctricas e sanitárias, assim como a reconstrução de paredes e sua protecção com placas de cerâmica.

Esta bio-fábrica, uma das 12 que o Ministério da Agricultura tutela, voltará a produzir após ter permanecido inactiva desde 2012 por degradação das instalações e irá proporcionar por ano 300 000 vitro-plantas mais do que as produzidas em igual período, quando foi posta em funcionamento.

Os modernos equipamentos –que de acordo com o cronograma de execução, serão instalados quando acabarem as obras da presente etapa, e estarão a funcionar a partir de Setembro– para além de acelerar o fluxo industrial e proporcionar maior qualidade ao processo de melhoramento de feijão, milho, sorgo e soja, ampliarão a capacidade produtiva para 1 200 toneladas por ano, ou seja, 700 acima daquilo que hoje se produz, incrementando o rendimento por área cultivada, o que também depende da qualidade das sementes.

Fonte: Granma

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