Bruno Rodriguez Parrilla, ministro cubano das Relações Exteriores, afirmou que a decisão dos Estados Unidos de suspender os fundos da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um ataque à comunidade internacional
Autor: Raúl Antonio Capote | informacion@granmai.cu
Abril, 2020
Foto: Prensa Latina
Bruno Rodriguez Parrilla, ministro cubano das Relações Exteriores, afirmou que a decisão dos Estados Unidos de suspender os fundos da Organização Mundial da Saúde (OMS) é um ataque à comunidade internacional.
«É uma acção egoísta e criminosa, que busca desviar a atenção sobre sua resposta ineficaz e a falta de proteção da sua população», publicou o chanceler cubano no Twitter.
António Guterres, secretário-geral da ONU, também criticou Trump: «não é um momento para reduzir os recursos necessários para a luta contra a pandemia».
O chanceler chinês, Zhao Lijian, manifestou a sua profunda preocupação pela posição do inquilino da Casa Branca, enquanto o ministro alemão das Relações Exteriores, Heixo Maas, expressou: «um dos melhores investimentos é fortalecer a ONU, particularmente a OMS». A Rússia também se mostrou preocupada, através de Maria Sakharova, porta-voz da chancelaria. A União Africana (UA) também considerou «desafortunada» a decisão dos EUA.
A administração ianque responde a um padrão de conduta contra a ONU. Lembremos que o ex-assessor de Segurança da Casa Branca, John Bolton, disse que se fossem tirados dez andares ao edifício que serve de sede à ONU, em Nova Iorque, nada aconteceria. Essa conduta afectou a Agência de Obras Públicas e Socorro das Nações Unidas para os refugiados da Palestina, no Próximo Oriente; a Unesco, o Conselho de Direitos Humanos e outras organizações similares.