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Internet e a guerra

A quantidade de dinheiro usada pelos Estados Unidos para promover uma suposta mudança de regime em Cuba está camuflada com o eufemismo de «programas a favor da democracia», com os quais são financiados grupos mercenários, bolsas de estudos para promover a falsa liderança entre jovens cubanos e essa guerra suja na Internet

“Na Bolívia, mais de 68.000 contas falsas foram criadas no Twitter nos dias do golpe de estado, em Novembro de 2019. Enquanto isso, o Irão sofreu uma onda de violência, onde a mesma táctica usada na Bolívia foi repetida”

 

“Articulados com espaços digitais contra-revolucionários, milhares de contas falsas enviam a sua mensagem ao público da Ilha.”

 

A guerra movida pelo imperialismo contra os povos também se verifica, e com grande amplitude, através da utilização da internet.

Os dados que aqui utilizamos foram extraídos do Granma e são uma clara e objectiva denúncia dos poderosos meios utilizados pelo imperialismo na sua acção que nós classificamos de autentico terrorismo de estado praticado para provocar a desestabilização politica e criar condições para golpes.

“Hoje, os analistas podem construir modelos capazes de prever preferências políticas, orientação sexual etc., todos seguindo as informações que os próprios usuários oferecem nas redes sociais.

Está documentado que o Grupo de Acção Política (GAP), que faz parte do Centro de Actividades Especiais, uma divisão da Agência Central de Inteligência, realiza acções que incluem a criação de estruturas de comunicação e acesso à Internet nos países ou regiões ou destinos alvo da agressão

Na Bolívia, mais de 68.000 contas falsas foram criadas no Twitter nos dias do golpe de estado, em Novembro de 2019. Enquanto isso, o Irão sofreu uma onda de violência, onde a mesma táctica usada na Bolívia foi repetida: grupos armados, perfeitamente coordenados, usando a técnica de «enxame» comunicam uns com os outros e organizaram as acções usando mensagens de texto para se encontrar nos pontos de ataque. A agressão foi paralisada quando o governo desligou a Internet e as redes sem fio; fizeram isso mesmo durante as eleições de 2009, no que ficou conhecido como a chamada Onda Verde.

Em Fevereiro de 2018, foi criada a chamada Força-Tarefa da Internet para Cuba, seguindo as instruções do memorando presidencial de segurança nacional de 16 de Junho de 2017. O site Reasons of Cuba documentou que o GAP e as instituições que compõem essa força contam com especialistas altamente qualificados que, com base em modelos previamente desenvolvidos por meio de Big Data, direccionam mensagens sectorizadas aos cubanos.

Em Junho de 2019, um tweet, supostamente liderado por usuários cubanos, convidava a empresa das telecomunicações Etecsa a baixar os preços da Internet. A mesma fonte revela que se tentou apresentar como uma iniciativa de estudantes, engenheiros de computação, etc., mas os supostos activistas viviam na Flórida, Texas, Tennessee e Geórgia. Outra tentativa de manipulação ocorreu em relação ao Referendo Constitucional, por meio do uso da hashtag #YoVotoNo no Twitter.”

Esta é a realidade que temos de enfrentar e procurar desmontar mas também compreender as dificuldades que se colocam para combater o poderio de uma comunicação social que vai limpando o crime e tornando os agredidos em agressores sempre a bem da “democracia”.

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