Ao verificar o programa nacional da habitação, o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, exigiu com força crítica transformar os mecanismos atuais que regulam actividades que apresentam atrasos, como o fornecimento de cimento às províncias
Autor: Dilberto Reyes Rodríguez | informacion@granma.cu
Novembro, 2019
Foto: Ismael Batista
A dinâmica da economia deve crescer para alcançar um impacto maior na produção de alimentos e construção de moradias para a população, entre outros sectores.
Multiplicar as capacidades de produção de materiais com maior agilidade e acelerar os ritmos de construção permitiria a Cuba aproximar-se da possibilidade de construir 60.000 casas por ano, tentando resolver as necessidades da população.
A indicação transcendeu na verificação do programa habitacional nacional, em que o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, exigiu com força crítica a transformação dos atuais mecanismos de regulação das actividades que apresentam atrasos, como o fornecimento de cimento às províncias , fundamentalmente aquele direccionado aos pontos de venda do Ministério do Comércio Interior (Mincin), onde a população pode aceder aos produtos e permite aumentar as contribuições para a circulação comercial do varejo.
«Para tempos difíceis, pensar de maneira diferente», disse ele aos responsáveis pelo programa, que também examinou as causas dos atrasos na documentação e o estado actual das reabilitações, subsídios, efeitos de eventos climáticos, a erradicação de pisos de terra batida e cuidar das mães com três ou mais filhos, diz o site digital da Presidência de Cuba.
Nesse sentido, visando estimular a dinâmica demográfica, o site informa que a Directora Geral de Habitação, Vivian Rodríguez Salazar, relatou o benefício de 479 famílias, 271 delas com novas casas construídas, 44 extensões, 140 reabilitações e a entrega de dez imóveis, como parte do plano estadual.
«É hora de terminar de criar as capacidades de produção de materiais de construção ao nível local de pelo menos uma moradia diária por município», insistiu o chefe de Estado, como uma chave para alcançar planos anuais e avançar com o objectivo de transformar o fundo habitacional em «confortável e durável».