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Cuba apresenta na ONU projeto de resolução contra o bloqueio dos Estados Unidos

Em 7 de Novembro, pela vigésima oitava ocasião consecutiva, o projecto de resolução para pôr fim ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba foi submetido à consideração das Nações Unidas

12h05 do dia 07 Iniciou-se o processo de votação do projecto de resolução: Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba.

                                                      Resultado da votação: a favor 187; contra 3; abstenção 2

                                                      Contra: Israel, Estados Unidos e Brasil

                                                      Abstenções: Colômbia e Ucrânia

 

Bruno Rodríguez: «O governo dos Estados Unidos é responsável».

Bruno Rodríguez, ministro das Relações Exteriores de Cuba, falou nas Nações Unidas sobre como nos últimos meses o governo Trump empreendeu uma escalada para que o combustível não chegasse a Cuba. O seu objectivo é prejudicar a economia e, ao mesmo tempo, o bem-estar da família cubana. «Os Estados Unidos são responsáveis mesmo», acrescentou.

As remessas foram restringidas, a concessão de vistos foi reduzida, os navios de cruzeiro e os voos directos para Cuba foram proibidos, os contratos desportivos foram cancelados, as actividades de promoção comercial cessaram. «O governo dos Estados Unidos é responsável mesmo», disse Rodríguez.

Com uma campanha de calúnia, políticos e autoridades norte-americanas difamam o programa médico cubano que presta apoio a outros países. A embaixadora dos EUA manipula grosseiramente a Declaração Universal dos Direitos Humanos», disse.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba explicou que não há uma família cubana que não sofra as consequências do bloqueio. As crianças doentes não têm acesso a equipamentos médicos produzidos por empresas norte-americanas. O bloqueio impede o acesso a novos medicamentos para o tratamento do cancro produzido pelas empresas norte-americanas. «O governo dos EUA é responsável mesmo».

Alguém pode acreditar que o governo dos EUA quer apoiar Cuba? A delegação dos Estados Unidos deve explicar neste cenário as medidas que impõe às transacções cubanas.

O modelo cubano bem-sucedido e eficaz garante aos cubanos igualdade de oportunidades e justiça social, apesar da hostilidade e das sanções. O governo dos EUA não tem autoridade moral para falar sobre direitos humanos.

O chanceler cubano disse que nos Estados Unidos existem 2,3 milhões de pessoas privadas de liberdade e num ano são realizadas 10,5 milhões de apreensões. Devido à falta de tratamento adequado, 231 pessoas morrem de cancro. Separam famílias, detêm pais e filhos nas fronteiras e expulsam migrantes. Mantêm ilegal e indefinidamente pessoas na base naval ilegal de Guantánamo. Mais de meio milhão de cidadãos dormem nas ruas. Existem 28,5 milhões de cidadãos sem seguro médico e milhões de pessoas com renda mais baixa serão privadas das medidas anunciadas.

A igualdade de oportunidades nos Estados Unidos é uma quimera. As mulheres ganham aproximadamente 85% do que os homens ganham; há queixas generalizadas de assédio sexual. Existe um padrão racial diferenciado nas prisões.

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