O presidente Miguel Díaz-Canel fez um apelo em Cienfuegos a reforçar a preparação ideológica, como património colectivo capaz de se tornar a ferramenta mais eficaz para definir os fenómenos e enfrentá-los
Autor: Julio Martínez Molina | internet@granma.cu
Setembro, 2019
Foto: Estudio Revolución
CIENFUEGOS.– O presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, fez um apelo, na noite de quinta-feira, 26 de Setembro, em Cienfuegos, a reforçar a preparação ideológica, como património colectivo capaz de se tornar a ferramenta mais eficaz para definir os fenómenos e enfrentá-los.
«Não há uma pessoa ou um quadro que possa assumir com compromisso momentos como este se não está bem preparado ideologicamente, se não sabe qual a origem desta situação, que faz parte da batalha contra o império. Não é que aqui estejamos somente defendendo como poupamos três litros ou uma tonelada de petróleo. Isso vai além. Aqui estamos defendendo soberania, independência, dignidade. Estamos desmontando os planos imperiais, estamos desarmando a imposição dessa plataforma de colonialismo neoliberal que nos querem impor», significou.
Durante as conclusões da reunião de trabalho para avaliar as medidas implementadas no território perante a contingência energética, o presidente cubano considerou que «nestes dias o que temos estado observando é uma maioria perceptível e poderosa do povo cubano, que com o que faz eleva a autoestima nacional e produz energia do que mais de cem navios de combustível».
Sentenciou que Cienfuegos respondeu à primeira etapa da situação actual com coerência e inteligência. O trabalho das organizações de massa neste episódio circunstancial foi destacado por Díaz-Canel, e particularmente o dos jovens, «os que ganharam conhecimento político participando e criando», sustentou. «Por isso estão melhor preparados para amanhã enfrentar situações como esta e inclusive mais complexas, e portanto isto também garante a continuidade da Revolução».
Instou a prosseguir a batalha por não permitir nem subidas de preços nem especulação. E antecipou que a normalidade não será a mesma de antes, embora tenhamos o mesmo combustível. «As acções executadas, que contribuíram para a eficiência precisam se manter», sublinhou.