Numa cerimónia que aconteceu no salão principal do Colégio Universitário San Gerónimo, no centro histórico de Havana, justamente no 138º aniversário do nascimento do autor do Contrapunteo cubano del tabaco y el azúcar, Gladys Collazo, presidenta do Conselho Nacional do Património Cultural, tornou pública a declaração
Autor: Pedro de la Hoz | pedro@granma.cu
Julho, 2019
Retrato de Fernando Ortiz, segundo Jorge Arche
A obra do cientista cubano Fernando Ortiz foi declarado em 16 de julho, Património Cultural da Nação, um acto que consagra o compromisso do Estado e das suas instituições com a sua custódia, preservação e, de maneira especial, a sua promoção e divulgação entre as gerações actuais e futuras.
Envolvidos diretamente com o valioso legado do ilustre intelectual estão a Biblioteca Nacional José Martí, o Instituto de Literatura e Linguística, a Casa da África, o Museu Nacional da Música e a Fundação Fernando Ortiz, cujo presidente, o poeta e etnólogo Miguel Barnet, fez uma grande lembrança do seu professor e descreveu as suas contribuições como as mais extraordinárias no campo das ciências sociais cubanas ao longo do século XX.
A dedicação de Barnet ao estudo e divulgação do trabalho de Don Fernando foi preconizada por Eusébio Leal, diretor do Gabinete do Historiador da Cidade de Havana e anfitrião do evento.
O dr. Eduardo Torres-Cuevas também interveio para realçar a bússola que representa o traço de Ortiz para jovens cientistas e intelectuais, enquanto a drª Nuria Gregori destacou o trabalho de bibliotecários, técnicos e arquivistas, tanto no Instituto de Literatura e Linguística quanto na Biblioteca Nacional, no cuidado e catalogação das dezenas de milhares de manuscritos e páginas digitadas, bem como outros importantes expoentes documentários, que fazem parte do legado ortiziano.