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Mais de 1.400 jovens professores ao serviço da educação especial

Cada região de Cuba possui uma escola para atender a deficiências físicas e motoras

Autor: Yenia Silva Correa | informacion@granma.cu

Setembro, 2019

Foto: Estúdios Revolución

 

Cumprindo um sonho de Fidel, neste ano foi inaugurada uma escola em Santiago de Cuba e outra em Villa Clara dedicadas a cuidar de crianças com deficiências físico-motoras. Este Setembro, a educação especial terá mais de 1.400 jovens professores formados em escolas pedagógicas nos últimos anos.

 

Esse subsistema de ensino, além de mostrar uma situação favorável na área de cobertura de professores, prepara os seus alunos para a transição para o ensino regular e oferece serviços altamente especializados, conforme detalhado numa entrevista on-line com autoridades do ministério da Educação através do site do jornal Granma.

A dra. Marlen Triana Mederos, directora-geral de Educação Básica, disse que «dizemos educação especial e não apenas escolas ou instituições de educação especial, porque também existem outros serviços especializados de orientação, que têm muito a ver com os Centros de Diagnóstico e Orientação, com especialistas que orientam professores, familiares e população quando há alguma preocupação com o cuidado de uma criança em particular».

Em relação aos jovens professores que possui esse ensino e sua preparação, apontou que «a atenção desses professores é importante, garantindo que a instituição de ensino possa orientá-los e que possam ser incorporados nos estudos universitários, para que sejam formados».

 

A educação especial prepara os seus alunos para avançar em direcção à educação regular.

 

A MATRÍCULA

Quando a Revolução triunfou, a matrícula de estudantes de educação especial mal ultrapassou 130. Actualmente, esse número ultrapassa 30 mil nas instituições existentes dedicadas a esse ensino em cada município do país, e os estigmas associados são coisa do passado, pois parte dos alunos termina a sua formação nas escolas de ensino geral.

«Também temos matrículas de mais de 11 mil crianças nas escolas de ensino regular, ou seja, desde a infância até a educação de adultos, que em cada ano escolar se encontra numa situação muito favorável em relação à cobertura de professores», afirmou a funcionária.

Em Abril deste ano, com a inauguração da escola especial Amistad Cuba-Vietnam, foi possível realizar o sonho de Fidel, que, exemplarmente sensível a todas as necessidades humanas, foi quem teve a ideia da fundação de três dessas escolas: uma que atendesse a essas necessidades educacionais especiais no oeste do país, que é a actual Solidariedade com Panamá; outra com essa nobre missão no centro e outra para o leste, todas com a ideia de levar esses serviços ao local de residência das famílias.

Com a inauguração das duas escolas em Villa Clara e Santiago de Cuba, é possível redistribuir por regiões o número de alunos que são recebidos nesses centros. Isso também permite que os alunos mantenham contacto mais frequente com as suas famílias e façam visitas mais regulares a suas casas.

Com estas medidas alcançou-se a abertura dessas escolas para tratar essa deficiência, a dra. Triana Mederos também comentou que «todo mundo conhece que tínhamos apenas uma escola, que era Solidariedade com Panamá, em Havana. Hoje temos uma em Santiago de Cuba e outra em Villa Clara, que possibilitou regionalizar e expandir esse serviço mais especializado a um grupo de crianças que vivem em lugares mais intricados e em áreas de difícil acesso».

Marlen Triana partilhou que «mesmo que tenhamos uma situação muito favorável com a cobertura de professores, pois a atenção dos nossos filhos expandiu-se tanto – que não estão apenas em instituições de educação especial – estamos enfrentando o desafio de poder atender a um maior número deles em contextos regulares».

Na opinião dela, torna-se prioritário obter maior treinamento de professores especializados, mas também contribuir para a formação de professores de educação geral, para que possam contribuir melhor para que esses alunos atinjam todo o seu potencial.

A nova Constituição cubana, proclamada em 10 de Abril deste ano, reafirma a natureza obrigatória e inclusiva da educação, apoiada por uma prática revolucionária de 60 anos que demonstrou, com a linguagem eloquente dos actos, que a educação em Cuba é um direito de todos, sem excepção.

Educação especial

346 instituições

+ 33 mil estudantes matriculados entre crianças, adolescentes e jovens em escolas especiais

+ de 11 mil crianças atendidas em escolas regulares

Em cada município existe um Centro de Diagnóstico e Orientação e pelo menos uma escola especial

+ de mil especialistas nos Centros de Diagnóstico e Orientação

PARA QUEM É INSTRUÍDA A EDUCAÇÃO ESPECIAL?

Para aqueles que apresentam:

– deficiência intelectual, visual, auditiva, físico-motora.

– distúrbios de comunicação e aprendizagem.

– distúrbios do espectro do autismo.

A ATENÇÃO À DEFICIÊNCIA FÍSICO-MOTORA

A escola para crianças com limitações físicas e motoras de Villa Clara tem uma matrícula de 120 alunos (48 estagiários) das províncias entre Cienfuegos e Camaguey. A instituição abriu as suas portas em 20 de Abril e foi executada a um custo superior a 6 milhões de pesos.

Outras 120 crianças são tratadas na escola especial Amistad Cuba-Vietnam, em Santiago de Cuba, das províncias orientais do país. O investimento nessa instituição foi de cerca de 3,5 milhões de pesos.

Enquanto cerca de 170 crianças encontram na escola Solidariedade com Panamá, em Havana, mais do que um centro de ensino, um lar, graças ao amor que recebem de todo o pessoal que lá trabalha. Fundada há mais de três décadas por Fidel, a instituição forma homens de bem todos os anos.

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