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Marianas cubanas, da raiz da alma

Gratidão e respeito às mães cubanas, em relação a estas mulheres «protectoras e ternas, firmes e exigentes», foi a essência do domingo em todo o país, que teve um momento muito especial em Santiago de Cuba, com a homenagem a Mariana Grajales.

Autor: Eduardo Palomares Calderón/palomares@granma.cu

Photo: Dunia Álvarez Palacios

A gratidão e o respeito às mães cubanas, em relação àquelas mulheres «protectoras e ternas, firmes e exigentes» – como o presidente Miguel Díaz-Canel as chamou numa mensagem no Twitter, para marcar o Dia das Mães – foi a essência do dia de Domingo em todo o país, que teve um momento muito singular em Santiago de Cuba, com a homenagem a Mariana Grajales.

«Obrigado por dar vida, casa, cuidado e comida. Por sustentar o heroísmo diário. Por dar nascimento a este povo do qual nos orgulhamos», disse o presidente na rede social e acrescentou: «Belo dia das Mães, porque nos lembra do tributo que devemos às heroínas de todos os dias».

Daquele heroísmo cotidiano que transcende é um exemplo vivo a mulher que deu a seus filhos e suas energias pela liberdade dos cubanos. Mariana Grajales Cuello foi nomeada assim por seus pais, mas Cuba já a conhece como Mãe da Pátria, por simbolizar o maior amor e o maior sacrifício.

Tendo criado seus filhos «no rigor de seus costumes, na ferocidade de suas tradições e no domínio que tinham da educação e do qual se deveriam impor a um grande grupo de homens jovens», dizem que quando chegou o momento da luta «tirou da parede do corredor um crucifixo e disse a todos: De joelhos, vocês todos, pais e filhos, diante de Cristo, que foi o primeiro homem liberal que veio ao mundo, juremos libertar o país ou morrer por ele».

Com essa firmeza, os santiagueiros recordaram Mariana, no domingo, 12 de Maio, em nome do povo cubano, no cemitério de Santa Ifigênia. Uma oferenda floral em nome de milhões de filhos, foi colocada ao lado do panteão que guarda os seus restos mortais, por um destacamento de cerimónias das FARs integrado, tal como a guarda de honra, por jovens mulheres.

De Mariana, José Martí, impressionado, escreveria: «O que havia naquela mulher, que épico e mistério havia naquela humilde mulher, que santidade e unção havia no ventre de sua mãe, que decoro e grandeza havia em sua vida simples que quando está escrito algo sobre ela é como da raiz da alma, com a suavidade de um filho, e de afecto cativante».

A homenagem à patriota cubana no Dia das Mães, simbolizando nela todas as mães de nossos heróis e mártires, foi liderada pelos membros do Comité Central do Partido e as mais altas autoridades do Partido e do Governo na província, Lázaro Expósito Canto e Beatriz Johnson Urrutia, respectivamente.

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