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Perante mentiras e agressões, igual coragem e fidelidade

Neste 16 de Abril, nós, os cubanos, levantaremos os fuzis novamente, com a mesma força e disposição de combate daquele dia de Pátria ou Morte, em 1961, quando Fidel entregou as armas ao povo para que defendesse a soberania e a dignidade alcançadas. E, como disse Díaz-Canel, perante as mesmas mentiras e agressões do imperialismo, a nossa resposta será: «igual coragem e fidelidade»

Autor: Bertha Mojena Miliáninternet@granma.cu

Photo: Raúl Corrales

 

Fidel Castro proclama o carácter socialista da Revolução no funeral das vítimas do bombardeio dos aeroportos em 15 de Abril.

O chamado Grupo de Lima foi novamente o protagonista do show de ingerência na segunda-feira passada, quando se reuniu para fazer um apelo à comunidade internacional para «promover a restauração da democracia na Venezuela» e exortar países como a China, a Rússia, a Turquia e, claro, Cuba, para participar desse processo de suposta democratização.

Como parte da declaração final da 12ª Cimeira de chanceleres deste grupo, realizada em Santiago do Chile, insistiu-se no impacto negativo do apoio destes países ao «regime de Nicolás Maduro» e tudo o que isso causa na região, e como se isso não bastasse, pediram às organizações internacionais para avançarem no reconhecimento dos representantes designados pela suposta Assembleia Nacional da Venezuela, que, sabemos, está em desacato por decisão do T. S. Justiça e não tem nada a ver com os verdadeiros interesses do povo.

E, enquanto no Chile se exigia a realização de «eleições livres, justas e transparentes na Venezuela» e a adopção de sanções contra o governo bolivariano, dois dias antes o Secretário de Estado norte-americano também tinha expressado em território chileno a sua «preocupação» pela democracia e a qualidade de vida dos venezuelanos, atacando Cuba e a Rússia, culpando-as pela emigração de venezuelanos para o Peru e a Colômbia.

A obsessão da Casa Branca contra Cuba e Venezuela parece não ter limites e actualmente está a aumentar, o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, anunciava em Miami medidas como «passos importantes» para enfrentar «as ameaças a segurança» que esses países representam e a «crise democrática» na Nicarágua.

Estas nações – Cuba, Nicarágua e Venezuela – são países cujos processos políticos não aceitam os defensores da doutrina Monroe da administração Trump, asseverou o Presidente Cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez no sábado passado, durante o encerramento da Assembleia Nacional do Poder Popular. «Impedidos de cumprir as suas promessas eleitorais de recuperação da indústria e da grandeza nacional estadunidense, afundam-se num atoleiro de mentiras ridículas ao garantir que três nações latino-americanas, que lutam por superar o subdesenvolvimento herdado, ameaçam o poderoso império».

Díaz-Canel precisou que contra a nação bolivariana repetiram o roteiro de assaltos criminosos empreendidos contra a Ilha maior das Antilhas nos primeiros anos da Revolução, incluindo o terrorismo de Estado e a chantagem a outra nações, para romper a unidade regional.

Também disse que não se pode subestimar a escalada dessas agressões. «Além das ameaças típicas dos mercadores da política, com a ascensão a posições decisórias de políticos enganosos, medíocres e criminosos, a perseguição financeira e o bloqueio comercial contra Cuba cresceram».

Na segunda-feira passada, o presidente cubano lembrou, através de sua conta na rede social Twitter, naquele triste 15 de Abril, 58 anos atrás, em que «aeronaves dos EUA com falsas insígnias cubanas bombardearam Cuba, no prelúdio à agressão contra Girón» e «um jovem ao morrer escreveu com seu sangue Fidel».

Neste 16 de Abril, nós, os cubanos, voltaremos a elevar os fuzis, com a mesma força e disposição de combate naquele dia de Pátria ou Morte, em 1961, quando Fidel entregou as armas a este povo para que defendesse a soberania e dignidade alcançadas e como disse Díaz-Canel, perante as mesmas mentiras e agressões do imperialismo, a nossa resposta será: «igual coragem e fidelidade».

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