Desde o início da colaboração médica cubana na Venezuela, mais de 140.000 trabalhadores de saúde trabalharam aqui, um número de grande peso, no total de 220.000 filhos de Fidel que, a partir de várias missões e áreas de cooperação, passaram de mão em mão por estas terras a bandeira do internacionalismo
Autor: Redação Nacional | informacion@granma.cu
Foto: Enrique Milanés León
O Hospital Geral Hugo Chávez Frías foi inaugurado pelo presidente Nicolás Maduro em 27 de Abril de 2018.
Cerca de 155 médicos venezuelanos devem culminar em 2020 sua formação como especialistas em Cuba, uma garantia para o país considerando os pontos fortes do ensino médico cubano: «A sua experiência nas missões, a sua experiência na Revolução, num sistema diferente de equidade e igualdade, não mercantilista, mas social», disse Yanet Torrealba Cordero, vice-directora da Directoria Geral de Pesquisa e Educação, do Ministério do Poder Popular para a Saúde da Venezuela.
Ela é também responsável pelo Projecto de Treino Especializado no Acordo Abrangente de Cooperação Cuba-Venezuela, acrescentando que essa medida significa fortalecer o sistema com o talento necessário, uma demanda iniciada pelo presidente Chávez.
«Os nossos irmãos em Cuba têm sido aliados estratégicos para a nossa rede de saúde, tanto na formação de médicos de clínica geral (MGI) como nestes especialistas», acrescentou.
O Dr. Fernando González Isla, chefe da Missão Médica Cubana na Venezuela, disse que nos últimos anos, mais de 24 mil médicos comunitários, foram treinados na Venezuela.
González Isla também expressou que os mais de 21 mil médicos cubanos, que oferecem ajuda solidária na Venezuela, contribuem para construir o sistema de saúde idealizado pelos comandantes das nossas revoluções.
Colaboradores cubanos da saúde, junto com os recursos humanos venezuelanos, conseguiram, nos quase 16 anos da Missão Barrio Adentro, oferecer milhões de consultas em todo o país.
Segundo o médico, as grandes contribuições da missão que ele lidera são a formação de recursos humanos com uma rede de instituições que criou condições para avançar os princípios estabelecidos pela saúde pública, com acessibilidade aos serviços como elemento básico.
Desde o início da colaboração médica cubana na Venezuela, mais de 140.000 trabalhadores de saúde trabalharam aqui, um número de grande peso no total de 220.000 filhos de Fidel que, a partir de várias missões e áreas de cooperação, passaram de mão em mão por estas terras a bandeira do internacionalismo.
Em 55 anos, Cuba cumpriu 600.000 missões internacionalistas em 164 países, das quais participaram mais de 400.000 trabalhadores de saúde, que, em muitos casos, cumpriram essa honrosa tarefa em mais de uma ocasião.