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Movimentos de solidariedade com a Revolução Cubana

Cuba recebeu em 2018 o apoio de amigos e organizações de solidariedade do mundo todo, na luta para eliminar o bloqueio económico, comercial e financeiro criminoso imposto pelos Estados Unidos há quase 60 anos e noutras causas realizadas no espaço internacional.

Foto: Cubadebate

Neste ano, por 27 vezes consecutivas, outra vitória foi alcançada na Assembleia Geral das Nações Unidas com a condenação da política unilateral dos Estados Unidos votada por 189 países a favor, 2 contra e nenhuma abstenção.

Nesse triunfo é também a contribuição dos grupos de solidariedade que mostram um grande optimismo e força, ganham espaço graças às suas acções rebeldes e informativas, desenvolvem o seu trabalho de combate à crise estrutural do capitalismo e às políticas reaccionárias e neoliberais.

Esta luta é combinada de maneira rápida e eficaz para desmistificar as informações da grande imprensa internacional, que procura maximizar as dificuldades cubanas e minimizar o projecto social de desenvolvimento, apesar da política genocida de bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos e as novas medidas tomadas pela administração de Donald Trump.

Muitos movimentos de solidariedade apoiaram as moções parlamentares nos seus países contra o bloqueio económico norte-americano a Cuba e exigiram numerosas manifestações em frente às embaixadas e consulados dos EUA em território europeu e norte-americano.

Essas acções são parte de um programa projectado em reuniões nacionais ou continentais de solidariedade com a maior Ilha das Antilhas, onde participaram a maioria das associações de amizade. Embora haja muitos amigos e simpatizantes da Revolução Cubana que não integram estas organizações, demonstram, com vários gestos de solidariedade, os seus sentimentos em relação à Ilha caribenha.

É válido salientar o Dia de Solidariedade que a cada ano tem lugar em Washington, em Setembro, organizado pelo Comité Internacional da Paz, Justiça e Dignidade dos Povos, o Instituto de Estudos Políticos com sede em Washington, e da Rede Nacional de Solidariedade com Cuba, composta por cerca de 40 organizações, incluindo a Fundação Inter-religiosa Pastores pela Paz.

O objectivo principal reside na sensibilização de senadores e congressistas norte-americanos sobre os danos causados pela política agressiva de bloqueio ao povo cubano, mediante a entrega de bibliografia, audiovisuais e materiais dobráveis. Nesta quarta edição, centrou-se a questão da educação, principalmente a alfabetização.

As actividades incluíram a exibição dos documentários: “Luta Sim! A luta pela educação pública em Porto Rico” e “Mestra”, realizaram palestras com estudantes e professores universitários, encontros com instituições educacionais e religiosas, que também contou com a presença do Presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez, aproveitando sua estadia em Nova York para o período ordinário da Assembleia Geral das Nações Unidas nesse ano.

Muitos colectivos de solidariedade com o povo cubano em todo o mundo realizaram também, no dia 17 de cada mês, manifestações e protestos em frente às embaixadas e consulados dos EUA no mundo, para exigir a devolução do território da ilegal Base Naval norte-americana localizada na província cubana de Guantánamo, bem como manifestar o apoio a outras causas justas, como as lutas dos povos saaraui e palestino pela independência e o apoio à Revolução Bolivariana da Venezuela.

Foi escolhido o dia 17 de cada mês para lembrar a batalha pela Libertação dos Cinco Heróis que cumpriram sentenças injustas em prisões norte-americanos por lutarem contra o terrorismo anti cubano na cidade norte-americana de Miami. Foi precisamente em 17 de Dezembro de 2014, quando os últimos 3 antiterroristas cubanos (Gerardo Hernández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero) foram liberados, graças à luta do povo cubano e ao grande movimento de solidariedade global com esta causa.

Entre as brigadas internacionais que visitam Cuba, a de maior alcance é a 1º de Maio, em que todos os anos há mobilização de massas em Cuba para comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores, composta de pessoas dos 5 continentes, que participam nos eventos de solidariedade convocados pela Central dos Trabalhadores de Cuba.

A toda esta acção somam-se jovens formados em universidades cubanas e grupos de cubanos residentes em outros países. Eles comemoram as datas cubanas e procuram razões para realizar trocas com os nativos de cada país para expor as conquistas da Revolução.

Os amigos da nação cubana promovem diferentes actividades, como palestras, concertos, projecções audiovisuais, eventos teóricos, exposições fotográficas, mobilizações e outros eventos. Enquanto isto, as associações de amizade e solidariedade estabelecem ligações com parlamentares, sindicalistas, estudantes, religiosos e membros dos partidos políticos, para se juntar as forças pela justiça social, contra o neoliberalismo, em defesa de Cuba, da Venezuela e dos países que optaram por outro modelo de sociedade longe do capitalismo.

Esses sentimentos de solidariedade também nascem em países onde as brigadas médicas cubanas operam ou algum tipo de cooperação é fornecida por profissionais da Ilha caribenha.

A este respeito, um exemplo eloquente ocorreu no processo de retirada dos médicos cubanos do programa Mas Médicos do Brasil, pelas calúnias do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro contra os médicos cubanos e os planos do seu futuro governo de desrespeitar os acordos assinados com a Organização Pan-Americana da Saúde nessa área. A esse respeito, o povo brasileiro mostrou rejeição pelas acções de Bolsonaro e expressou sua gratidão ao pessoal de saúde da Ilha.

O principal desafio que os movimentos de solidariedade com Cuba no mundo devem alcançar será aumentar a coesão e a unidade das suas forças para se tornarem mais visíveis. Estes amigos da Revolução Cubana com grande coragem enfrentam o imperialismo norte-americano e seus aliados locais em cada país.

 

http://pt.cubadebate.cu/noticias/2018/12/28/movimentos-de-solidariedade-junto-com-revolucao-cubana/

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