“Há que acabar com a vergonha do bloqueio a Cuba”, palavras de Paul Laverty, guionista de Yuli, ao receber prémio que fizeram o público pôr-se de pé.
Ao receber o Prémio do Júri para o melhor guião no Festival Internacional de Cinema de San Sebastian pelo filme “Yuli”, inspirado na vida do bailarino cubano Carlos Acosta, o britânico Paul Laverty fez uma intervenção a favor de Cuba e contra o bloqueio dos Estados Unidos à Ilha.
Paul Laverty-guionista de Yuli
“Há 58 anos os Estados Unidos impuseram um bloqueio a Cuba, um bloqueio que é ilegal, que todos os anos é condenado pelas Nações Unidas, e que só é apoiado por dois votos: o dos Estados Unidos e o de Israel. Dois peritos em aplicar castigos colectivos a populações civis. Dois assassinos, desavergonhados, hipócritas. Há que acabar com esta vergonha; há que acabar com o bloqueio a Cuba”
Laverty, guionista de vários filmes da realizadora Icíar Bollaín e também do britânico Ken Loch, enalteceu o trabalho da realizadora em “Yuli” e qualificou o bailarino Carlos Acosta, sobre cuja vida versa o filme, como uma pessoa humilde que nunca esqueceu as suas raízes cubanas.
As palavras de Paul Laverty provocaram uma grande ovação do público de Donostia/ San Sebastián. (*)
(*) Donostia é, na língua basca, o nome da cidade que, em castelhano se chama San Sebastian
José Manzaneda
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