27 de Agosto de 2018
Não há nenhum continente a que não cheguem os médicos cubanos.
Enquanto os Estados Unidos se caracterizam por levar a presença militar ao mundo inteiro, Cuba faz o mesmo ,mas com missões médicas, com mais de 50 anos de comprovada solidariedade internacional. Desde maio de 1963, 400 mil profissionais de saúde cubanos prestaram serviços em 164 países.
Inicialmente, o pessoal da ilha caribenha chegou à Oceânia para atender alguns dos principais problemas de saúde e desenvolver actividades educativas para a saúde.
Agora essa equipe é mais ampla, uma brigada médica composta por especialistas em oncologia, nefrologia, psiquiatria, endocrinologia, medicina interna, reabilitação e angiologia, entre outras áreas, chegará à pequena ilha de Nauru, no Pacífico Central.
Neste pequeno país de 17 mil habitantes há uma alta incidência de doenças crónicas não transmissíveis associadas à obesidade e os médicos cubanos percorrerão uma distância de 12 mil quilómetros para desenvolverem estudos, adaptarem protocolos de intervenção, apoiarem os cuidados maternos e infantis e organizarem o planeamento familiar.
Hoje, mais de 50 mil profissionais de saúde cubanos atuam em 66 países e a Escola Latino-Americana de Medicina, em Havana, já conta com 28 mil graduados de 105 países.
Publicado em América XXI