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A hora dos insubmissos defensores da esperança

O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, interveio no Encontro de Líderes 30 anos depois do Foro de São Paulo

Obra de Silvia Rodríguez Rivero.

 

Contundente como é seu timbre utilizando sempre o exemplo, Cuba fez escutar novamente a sua voz a favor da integração latino-americana e a emancipação dos povos contra o capitalismo neoliberal, quando o presidente da República, Miguel Díaz-Canel, interveio de maneira virtual no Encontro de Líderes 30 anos depois do Foro de São Paulo.

Ao distinguir a obra fundadora do Comandante-em-chefe Fidel Castro e do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, na concepção do movimento progressista, convocou os insubmissos defensores da esperança a manterem a sua luta, em unidade, em prol de um mundo melhor e possível.

Acompanhado de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, e pelo ministro das Relações Exteriores e membro do Bureau Político, Bruno Rodríguez Parrilla, o presidente cubano reconheceu que, na complexidade sanitária do momento, a Ilha está a vencer e a controlar a pandemia, sem excessos de confiança. E pôs em destaque que, fiel à sua vocação solidária, «essa vitória está a ser compartilhada», mediante o exemplo encorajador das 45 brigadas médicas do Contingente Henry Reeve, que oferecem colaboração em 38 países.

Na ocasião coincidente de uma data que marcou também o 66º aniversário natalício do comandante venezuelano Hugo Chávez, sublinhou que «seu exemplo invencível convoca-nos agora a continuar a luta, com firmeza e optimismo, convictos de que não há obstáculos, mesmo que sejam muito difíceis, que os nossos povos unidos não possam vencer, tal como provam hoje Venezuela, Nicarágua e Cuba», e a esses governos irmãos reitero o apoio incondicional da Ilha maior das Antilhas.

Ao afirmar que em Cuba «não haverá pandemias, nem bloqueios, nem pressões imperiais que mudem o nosso rumo para um socialismo próspero e sustentável», Díaz-Canel fixou uma posição de país coerente com a necessidade urgente de articular o Foro de São Paulo no propósito de «mobilizarem-se unidos para enfrentar os novos desafios, junto aos movimentos sociais e populares e os intelectuais da esquerda».

Autor: Nuria Barbosa León | internet@granma.cu

Julho, 2020

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