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Cuba não deixa desamparado nenhum dos seus filhos

Em 22 de Maio retornaram à Ilha mais de cem cubanos que permaneciam nos EUA

Foto: Ricardo López Hevia

 

Os viajantes vão cumprir, rigorosamente, o protocolo sanitário de 14 dias de isolamento preventivo. 

Ainda que as circunstâncias sejam bem difíceis, Cuba não deixa desamparado nenhum dos seus filhos. Este tem sido um principio da nossa Revolução e continua vigente, inclusive em tempos da pandemia da Covid-19, quando vários países fecharam as suas fronteiras e reduziram ao mínimo o transporte aéreo.

O facto de que na sexta-feira, 22 de Maio, retornassem à Ilha, num voo humanitário, mais de cem cidadãos cubanos residentes no território nacional, que se encontravam nos Estados Unidos, é mais uma prova da prática humanitária e da fidelidade dos princípios, inerente à Ilha maior das Antilhas.

Após chegarem a solo cubano, os passageiros referiram que estavam felizes de poder retornar à Ilha, muitos contaram acerca da viagem e a espera da saída do avião que os trouxesse de volta à sua terra. «Bem-vindos», disseram-lhes várias vezes, enquanto lhes viam a temperatura e passavam o restante dos controles sanitários previstos, como parte das medidas contra a Covid-19, um protocolo de controle fronteiriço dinâmico e seguro, com vista a reduzir ao mínimo a possibilidade de contágio no país.

Tal como reconheceu na sua conta no Twitter o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, «este retorno é resultado da coordenação entre autoridades de ambos os países, nas últimas duas semanas. Tais diligências permitiram que a linha aérea World Atlantic facilitasse a realização do voo charter Miami-Havana-Miami.

Ainda assim, a Embaixada cubana em Washington D.C. continua em contacto com seus cidadãos nacionais que ainda permanecem nos EUA por diversas razões, para possíveis voos de retorno que possam ser coordenados futuramente.

Ao chegarem, vindos dos EUA, o país com mais casos confirmados da Covid-19 (1,5 milhão de pessoas até 20 de Maio, segundo a Organização Mundial da Saúde), todos os passageiros serão transferidos para locais de isolamento, onde vão permanecer durante 14 dias, cumprindo as disposições estabelecidas pelo ministério da Saúde Pública para os viajantes.

Diante da complexa situação epidemiológica internacional, Cuba não poupou esforços nem recursos para a protecção dos seus cidadãos. Prova disso é que, nos últimos dois meses, 2.904 compatriotas retornaram de 26 países, de acordo com Ernesto Soberón, diretor-geral dos Assuntos Consulares e Cubanos Residentes no Exterior, da nossa chancelaria.

(Jornal Granma)

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