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Reverência e mobilização dos operários cubanos

Na Colina Lênin, em Havana, teve lugar o acto pelo 150º aniversário natalício de Lenine e a convocatória à comemoração de 1º de Maio

Autor: Yenia Silva Correa | informacion@granma.cu

Autor: Dilbert Reyes Rodríguez | informacion@granma.cu

Abril, 2020

 

Foto: Jorge Oller

 

Fidel e Raúl na inauguração do monumento a Lenine, em 8 de Janeiro de 1984, no parque que leva seu nome, em Havana. 

 

Reverência e mobilização — tal como devem ser sempre as homenagens aos nomes altos das nossas lutas históricas pela justiça social — foi o tributo do movimento operário cubano ao líder proletário universal, Vladimir Ilicht Lenine, em cuja honra, pelo ensejo do 150º aniversário natalício, os trabalhadores da Ilha foram convocados para comemorar o próximo 1º de maio.

Na Colina Lênin, em Havana e perante a efígie do fundador e condutor da épica Revolução Socialista de Outubro, um grupo reduzido de líderes, com Ulises Guilarte de Nacimiento, do Bureau Político do Partido e secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) na frente, foi dedicada uma oferenda floral ao bolchevista lendário, que pôs na história a lição mais elevada do que pode conseguir a classe operária emancipada se é guiada, em unidade de pensamento e acção, pelos princípios do socialismo.

Coerente com a data e o legado do líder comunista soviético, a CTC, na voz do seu secretário-geral, informou da decisão de comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores a partir do espaço dos lares cubanos, atendendo às medidas sanitárias adoptadas perante a ameaça da perigosa pandemia da Covid-19.

Guilarte de Nacimiento qualificou como uma batalha crucial o enfrentamento a esta pandemia que assola o mundo e salientou o papel de protagonista da classe operária nacional; tanto na primeira linha deste combate, como «na trincheira decisiva», que hoje representa permanecer em casa.

Sob o lema: «Por Cuba: unidos venceremos», os festejos não se poderão concretizar nos nutridos e tradicionais desfiles nas praças e avenidas de todo país, mas terão lugar nos lares, «para junto das família poder incorporar todas as potencialidades de que dispõem hoje as redes sociais e as tecnologias da informação e poder comemorar de forma digna esta data».

Lembrou que neste dia 1º de maio vão se completar 20 anos do Conceito histórico de Revolução, expresso pelo Comandante-em-chefe Fidel Castro, cuja vigência transcendental se manifesta na conjuntura sanitária actual, que vem sendo enfrentada «com senso do momento histórico, com audácia, inteligência e realismo, perante os obstáculos, determinados, como ele nos ensinou, em desafiá-los e vencê-los, ainda que sejam muito poderosos».

Tornou patente a solidariedade da Ilha com os trabalhadores que no mundo sofrem o impacto da crise do sistema sanitário capitalista; e agradeceu a mobilização das organizações sindicais amigas e de outras forças progressistas para exigir o cessar do bloqueio genocida dos Estados Unidos contra Cuba.

O secretário-geral da CTC fez um apelo a que o isolamento social responsável não impeça o desdobramento da criatividade dos patriotas cubanos para, a partir de casa ou do local imprescindível de trabalho, comemorar o dia do proletariado mundial como outro estímulo para vencer a situação actual.

 

À MEMÓRIA DE LENINE NO MUNDO

Em outras latitudes do mundo foi comemorado também, em 22 de Abril, o 150º aniversário natalício de Vladimir Ilitch Lênin.

Membros do Partido Comunista da Federação da Rússia, com seu líder Guennadi Ziuganov à frente, depositaram flores no Mausoléu do fundador, na Praça Vermelha, em Moscovo.

O chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Arreaza, lembrou, na sua conta no Twitter, a efeméride «do nascimento do político e filósofo revolucionário russo». Entretanto, a colecção de selos de correio «Comemoração do 150º aniversário natalício de Vladimir Lenine» foi lançada pelo ministério da Informática e das Comunicações do Vietnam e a Corporação de Correios desse país asiático.

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