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Cuba foi um dos países que mais recentemente correu o risco de um ataque nuclear. Em Outubro de 1962, durante a crise dos mísseis, facto que, juntamente com os valores humanistas que tem defendido, explica o seu empenhamento no desarmamento nuclear.
Na verdade, já em 2012, o Presidente Fidel Castro defendia o desarmamento nuclear, durante a sua intervenção no plenário da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável.
Citando Castro, durante a ECO92: ”Uma espécie biológica importante está em risco de desaparecer por conta do desaparecimento do seu habitat, que é o homem”.
Esta afirmação de Fidel, com a sua capacidade de antecipar o futuro, revelou-se verdadeira, apesar do seu aparente alarmismo.
É em 2013 e por iniciativa de Cuba que é convocada, pela primeira vez na história da ONU, uma reunião sobre desarmamento nuclear com o objectivo de congregar representantes de todos os Estados membros e personalidades importantes.
A questão tinha então especial importância perante o perigo de intervenção militar na Síria, sob o pretexto de uso de armas químicas – nunca confirmado – pelo governo de Assad.
Os recursos com armas nucleares deverão ser destinados a assegurar a segurança e sobrevivência da espécie humana, disse Bruno Rodriguez, Ministro dos Negócios Estrangeiros Cubano na segunda cimeira da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caraíbas, CELAC, em Janeiro de 2014. Tendo a Conferência aprovado uma declaração no sentido do desarmamento nuclear.
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A Associação de Amizade Portugal-Cuba vai estar presente no Acampamento pela Paz promovido pela Plataforma pela Paz e pelo Desarmamento, onde teremos um espaço de intervenção.